Influência da morfologia dentária na sensibilidade durante o clareamento dentário
Gallinari, M.O.; Rahal, V; Moreira, J. C.; Gonçalves, R.S.; Cintra, L. T. A.; Briso, A.L.F.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
Pacientes vivenciam diferentes níveis de ocorrência de intensidade e de sensibilidade após clareamento, o que pode estar relacionada a características individuais sistêmicas dos pacientes e mesmo locais, como a morfologia dental. Assim, o objetivo deste estudo foi quantificar a sensibilidade dentária durante o clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% (PH) por meio do Teste Sensorial Quantitativo (QST) e comparar a resposta de dentes morfologicamente distintos. Para tanto, 30 voluntários tiveram seus dentes clareados e divididos em 2 grupos de estudo (n=30): GI- incisivo central inferior e GII- incisivo central superior. As mensurações da sensibilidade ao frio foram realizadas na superfície vestibular dos dentes em 15 tempos distintos: 24 horas antes do tratamento, imediatamente antes do tratamento, ao final de cada sessão, bem como 1 e 24 horas após cada sessão e 7 e 30 dias após o término do tratamento clareador. Para esta análise, o TSA II, um equipamento de análise neurosensorial, foi acoplado a um dispositivo intra-oral e posicionado nas superfícies vestibulares dos dentes. Após a análise dos dados, foi constatado que ambos os grupos apresentaram variações na sensibilidade, sendo que o incisivo central inferior apresentou-se mais sensível que o incisivo central superior na análise feita 1 hora após a 1a sessão clareadora. Concluiu-se que a morfologia dentária apresenta importância significativa na sensibilidade ocorrida durante o tratamento clareador, mas não é fator responsável para o aumento da sensibilidade dentária após o clareamento.
Palavras-chave
Clareamento dental, análise quantitativa, sensação