Temporomandibular disorders in patients with removable partial dentures: prevalence according to Kennedy classification
Desordens temporomandibulares em usuários de prótese parcial removível: prevalência de acordo com a classificação de Kennedy
Jorge, Janaina Habib; Junior, Gilberto Soares da Silva; Urban, Vanessa Migliorini; Neppelenbroek, Karin Hermana; Bombarda, Nara Hellen Campanha
http://dx.doi.org/10.1590/S1807-25772013000200001
Rev. odontol. UNESP, vol.42, n2, p.72-77, 2013
Abstract
The aim of this study was to determine the prevalence of temporomandibular disorders in patients with removable partial dentures according to Kennedy classification. Method: The population consisted of patients who required care at the State University of Ponta Grossa. The patients wore complete upper and lower removable partial dentures between 1 to 5 years. The patients were divided into five groups (n = 15): G1: wearer of complete maxillary denture opposed by a Class I (Kennedy) removable partial denture; G2: wearer of complete maxillary denture opposed by a Class II (Kennedy) removable partial denture; G3: wearer of complete maxillary denture opposed by a Class III (Kennedy) removable partial denture; G4: wearer of complete maxillary denture opposed by a Class IV (Kennedy) removable partial denture and G5: fully dentate patients (control group). Fonseca’s questionnaire was applied to verify the level of TMD. The qui-square test (α = .05) was used to analyze association between the variables. Result: No statistical difference (P > 0.05) was found among groups. All groups showed mild or moderate TMD. Conclusion: The findings from this clinical study showed that the presence of TMD in wearers of removable partial denture could not be correlated to the classification of Kennedy, since the presence of TMD for edentulous patients and dentate patients appeared similar.
Keywords
Temporomandibular joint dysfunction, partial, removable.
Resumo
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência das desordens temporomandibulares em pacientes com prótese parcial removível, de acordo com a classificação de Kennedy. Método: A população estudada consistiu de pacientes que procuraram tratamento na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Os pacientes selecionados eram usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior, e esse uso, à época do estudo, fazia entre 1 e 5 anos. Os pacientes foram divididos em cinco grupos (n = 15): G1: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe I (Kennedy); G2: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe II (Kennedy); G3: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe III (Kennedy); G4: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe IV (Kennedy), e G5: pacientes totalmente dentados (grupo controle). O questionário de Fonseca foi aplicado para verificar o grau de DTM. O teste qui-quadrado (α = 0,05) foi usado para avaliar a associação entre as variáveis. Resultado: Nenhuma diferença estatística (P > 0,05) foi encontrada entre os grupos. Em todos os grupos, os pacientes apresentaram DTM leve ou moderada. Conclusão: Os resultados deste estudo clínico mostraram que a presença de DTM em pacientes usuários de prótese não pôde ser correlacionada ao uso de prótese, já que a presença de DTM para pacientes desdentados e dentados apresentou-se semelhante.
Palavras-chave
Desordem temporomandibular, prótese parcial removível.
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