Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/doi/10.1590/S1807-25772012000500004
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Prevalence and severity of fluorosis in students from São Francisco do Conde-BA, 2010

Prevalência e severidade de fluorose em escolares do município de São Francisco do Conde-BA, 2010

Soares, Felipe Fagundes; Valverde, Larissa de Faro; Silva, Rita de Cássia Ribeiro; Cangussu, Maria Cristina Teixeira

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Abstract

This study determined the prevalence of fluorosis in children from the city of San Francisco do Conde, Salvador metropolitan region. Methodology: All students from 1st to 5th year of elementary school who were studying in schools with more than 150 enrolled students were selected, totaling 1716 students. The Dean Index was used to measure the degree of fluorosis, as recommended by WHO. Result: 1474 children aged 7-13 years were examined and 54.61% male and 55.39% living in rural areas. Of those who had fluorosis (39.80%), 37.02% were classified as very mild, mild 1.97% and 0.81% moderate. The students of 10 years of age had a higher prevalence of fluorosis. There was no difference in prevalence between rural and urban areas. Conclusion: Due to the low prevalence, fluorosis does not constitute a public health problem in the city, but a problem of sanitary and epidemiological surveillance.

Keywords

Fluorosis, dental, school health, epidemiology, public health, cross-sectional studies, dental caries.

Resumo

O presente estudo objetivou determinar a prevalência de fluorose em escolares do município de São Francisco do Conde, região metropolitana de Salvador-BA. Metodologia: Todos os escolares do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, que estudavam em escolas com mais de 150 alunos matriculados, foram selecionados, totalizando 1716 escolares. O índice de Dean foi usado para medir o grau de fluorose, conforme preconizado pela OMS. Resultado: Foram examinadas 1474 crianças com idade entre sete e 13 anos, sendo 54,61% do gênero masculino e 55,39% residentes na zona rural. Daqueles casos que apresentaram fluorose (39,80%), 37,02% foram classificados como muito leve, 1,97% leve e 0,81% moderada. Os escolares de dez anos de idade apresentaram maior prevalência de fluorose. Não houve diferença de prevalência entre a zona rural e a urbana. Conclusão: Em função da baixa prevalência encontrada, a fluorose não constitui um problema de saúde pública no município, mas sim uma questão de vigilância sanitária e epidemiológica.

Palavras-chave

Fluorose dentária, saúde escolar, epidemiologia, saúde pública, estudos transversais, cárie dentária.

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