Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/doi/10.1590/1807-2577.18916
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Interference of mouth breathing with orthodontic treatment duration in Angle Class II, Division 1

Interferência do modo respiratório na duração do tratamento ortodôntico Classe II, divisão 1 de Angle

Jéssica Antunes RODRIGUES; Bianca Núbia SOUZA-SILVA; Sílvia Elaine Zuim de Moraes BALDRIGHI; Luiz Renato PARANHOS; Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro CÉSAR

Downloads: 2
Views: 1133

Abstract

Abstract: Introduction: Several factors can interfere with orthodontic treatment, and it is important to verify which ones may hinder its success.

Objective: To compare the duration of orthodontic treatment between nasal and mouth breathers with Angle Class II, Division 1 malocclusion.

Material and method: This is an analytical observational study which used the records of orthodontic patients cared at a higher education institution in Sao Paulo state, Brazil, between 1999 and 2009. Data from the following variables were analyzed: age, gender, breathing mode (nasal or oral breathing), and treatment duration (beginning and end). Patients were matched for age and treatment used. The ANOVA test was applied to analyze the study data at 5% significance level (p<0.05).

Result: The study sample consisted of 36 individuals, 16 female (10 nasal breathers and six mouth breathers) and 20 males (eight nasal breathers and 12 mouth breathers), aged nine to 15 years (mean age=13.021). As for orthodontic treatment duration, individuals in the nasal breathing group remained between 27 and 74 months (mean duration=39.61) under treatment, whereas treatment of individuals in the mouth breathing group lasted between 29 and 50 months (mean duration=36.66). No statistically significant differences were observed between the study groups.

Conclusions: We conclude that the variable altered breathing mode does not interfere with treatment duration.

Keywords

Malocclusion, mouth breathing, orthodontic treatment

Resumo

Resumo: Introdução: Diversos fatores podem interferir no tratamento ortodôntico, sendo importante verificar quais podem prejudicar o seu sucesso.

Objetivo: Comparar a duração do tratamento ortodôntico entre respiradores orais e nasais em indivíduos com má oclusão de Angle Classe II, divisão 1.

Material e método: Trata-se de um estudo observacional analítico, que utilizou prontuários de pacientes ortodônticos, compreendendo o período de 1999 a 2009, de uma Instituição de Ensino Superior do Estado de São Paulo. Os dados foram analisados pelas variáveis: idade, sexo, modo respiratório (oral ou nasal) e tempo de tratamento (inicial e final). Os pacientes foram pareados por idade e pelo tratamento utilizado. Para a análise dos dados utilizou-se o teste ANOVA (p<0,05).

Resultado: A amostra foi composta por 36 indivíduos, sendo 16 do sexo feminino (10 respiradores nasais e 6 orais) e 20 do masculino (8 respiradores nasais e 12 orais), com idades entre nove e 15 anos (média:13,02). Quanto ao tempo de tratamento ortodôntico, os respiradores nasais permaneceram entre 27 e 74 meses (média 39,61) e os orais entre 29 e 50 meses (média 36,66), sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de estudo.

Conclusão: O modo respiratório alterado não foi uma variável que interferiu no tempo de tratamento na amostra do estudo.

Palavras-chave

Má oclusão, respiração bucal, tratamento ortodôntico

References

McNamara JA. Influence of respiratory pattern on craniofacial growth. Angle Orthod. 1981 Oct;51(4):269-300. http://dx.doi.org/10.1043/0003-3219(1981)051<0269:IORPOC>2.0.CO;2. PMid:6947703.

Bianchini AP, Guedes ZCF, Vieira MM. Estudo da relação entre a respiração oral e o tipo facial. Rev Bras Otorrinolaringol. 2007 Ago;73(4):500-5. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72992007000400008.

Lione R, Buongiorno M, Franchi L, Cozza P. Evaluation of maxillary arch dimensions and palatal morphology in mouth-breathing children by using digital dental casts. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2014 Jan;78(1):91-5. PMid:24300946. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijporl.2013.09.028.

Andrada e Silva MA, Marchesan IQ, Ferreira LP, Schmidt R, Ramires RR. Postura, tônus e mobilidade de lábios e língua de crianças respiradoras orais. Rev CEFAC. 2012 Jun;14(5):853-60. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462012005000002.

Berwig LC, Silva AMT, Côrrea ECR, Moraes AB, Montenegro MM, Ritzel RA. Dimensões do palato duro de respiradores nasais e orais por diferentes etiologias. J Soc Bras Fonoaudiol. 2011 Dez;23(4):308-14. PMid:22231050. http://dx.doi.org/10.1590/S2179-64912011000400004.

Franco LP, Souki BQ, Cheib PL, Abrão M, Pereira TB, Becker HM, et al. Are distinct etiologies of upper airway obstruction in mouth-breathing children associated with different cephalometric patterns? Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2015 Feb;79(2):223-8. PMid:25563906. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijporl.2014.12.013.

Harari D, Redlich M, Miri S, Hamud T, Gross M. The effect of mouth breathing versus nasal breathing on dentofacial and craniofacial development in orthodontic patients. Laryngoscope. 2010 Oct;120(10):2089-93. PMid:20824738. http://dx.doi.org/10.1002/lary.20991.

Nunes WR Jr, Di Francesco RC. Variation of patterns of malocclusion by site of pharyngeal obstruction in children. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2010 Nov;136(11):1116-20. PMid:21079167. http://dx.doi.org/10.1001/archoto.2010.187.

Fonseca MK, Freitas LMA, Pithon MM, Souza RA, Coqueiro RS. Problemas respiratórios versus padrões facial e dentário em crianças brasileiras da região Nordeste. Ortodontia. 2012 Mar-Abr;45(2):136-42.

Phrabhakar RR, Saravanan R, Karthikeyan MK, Vishnuchandran C. Sudeepthi. Prevalence of malocclusion and need for early orthodontic treatment in children. J Clin Diagn Res. 2014 May;8(5):ZC60-1. http://dx.doi.org/10.7860/JCDR/2014/8604.4394. PMid:24995247.

Schwertner A, Nouer PRA, Garbui IU, Kuramae M. Prevalência de maloclusão em crianças entre 7 e 11 anos em Foz do Iguaçu, PR, Brasil. RGO. 2007 Abr-Jun;55(2):155-61.

Souki BQ, Pimenta GB, Souki MQ, Franco LP, Becker HM, Pinto JA. Prevalence of malocclusion among mouth breathing children: do expectations meet reality? Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2009 May;73(5):767-73. PMid:19282036. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijporl.2009.02.006.

Cunha TMA, Mendes CMC. Implicações sistêmicas e conduta clínica da síndrome do respirador bucal: revisão da literatura. Rev Ciênc Méd Biol. 2014 Set-Dez;13(3):388-92. http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v13i3.12953.

Hebling SRF, Pereira AC, Hebling E, Meneghim MC. Considerações para elaboração de protocolo de assistência ortodôntica em saúde coletiva. Ciênc. Saúde Coletiva. 2007 Ago;12(4):1067-78. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000400028.

Henriques RP, Henriques JFC, Almeida RR, Freitas MR, Janson G. Estudo das alterações decorrentes do uso do aparelho extrabucal de tração occipital na correção da má oclusão de Classe II, 1ª divisão. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2007;12(4):72-83. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-54192007000400009.

Henriques JFC, Henriques RP, Pieri LV, Freitas MR, Janson G, Almeida RR, et al. Tratamento da má oclusão de Classe II, 1ª divisão, com 3 tipos de AEB (Splint maxilar modificado, IHG e KHG) – revisão sobre efeitos e modo de ação. Rev Clín Ortodon Dental Press. 2007 Out-Nov;6(5):92-101.

Freitas MR, Beltrão RTS, Freitas KMS, Vilas Boas J, Henriques JFC, Janson GRP. Um tratamento simplificado para correção da má oclusão de classe ii, divisão 1 com mordida aberta: relato de um caso clínico. Rev Dental Press Ortodon Ortop Maxilar. 2003 Maio-Jun;8(3):93-100.

Bionator de Balters O-FC. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 1998 Nov-Dez;3(6):70-95.

Melo ACM, Gandini LG Jr, Santos-Pinto A, Araújo AM, Gonçalves JR. Avaliação cefalométrica do efeito do tratamento da má oclusão Classe II, divisão 1, com o bionator de Balters: estudo com implantes metálicos. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2006 Jun;11(3):18-31. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-54192006000300004.

Minervino BL, Raveli DB, Sakima MT, Martins LP, Chiavini PCR, Dinelli TCS. O aparelho de Balters no tratamento da Classe II, 1ª divisão. Relato de um caso clínico. Rev Dental Press Ortodon Ortop Maxilar. 1999 Maio-Jun;4(3):30-6.

Almeida-Pedrin RR, Pinzan A, Almeida RR, Almeida MR, Henriques JFC. Efeitos do AEB conjugado e do Bionator no tratamento da Classe II, 1ª divisão. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2005 Out;10(5):37-54. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-54192005000500006.

Freitas JC. Má oclusão Classe II, divisão 1, de Angle com discrepância ântero-posterior acentuada. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2009 Abr;14(2):131-43. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-54192009000200015.

Rodrigues M. Tratamento da má oclusão de Classe II sem extração com prescrição Straight-wire e Braquete Tip- Edge em caninos. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2002 Maio-Jun;7(3):43-63.

Souza FAJ, Gregolin PR, Scanavini MA, Mandetta S, Siqueira DF. Análise oclusal de pacientes com má oclusão de classe II, tratados com extrações de 4 molares. Rev Odonto. 2008 Jul-Dez;16(32):72-81. http://dx.doi.org/10.15603/2176-1000/odonto.v16n32p72-81.
 

595a30810e8825264480248f rou Articles
Links & Downloads

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections