Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Avaliação de infiltração marginal do tampão cervical pós tratamento endodôntico com diferentes materiais seladores através da técnica de corante

Carlos Eduardo Silveira BUENO, Daniel Guimarães Pedro ROCHA, Quézia Prata CALIXTO

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Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar ex vivo a eficácia de quatro materiais seladores utilizados como tampão cervical após tratamento endodôntico. A hipótese nula testada foi que os grupos estudados apresentariam resultados equivalentes. O delineamento experimental envolveu a utilização de dentes molares humanos extraídos, multirradiculares, com ápices completamente formados, sem trincas, sem reabsorções radiculares e sem tratamento endodôntico prévio. Após a seleção, os dentes foram limpos com ultrassom para a remoção de cálculos, desinfetados com hipoclorito de sódio a 2,5% por uma hora e armazenados em solução de timol 0,1% até o momento do experimento. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e realização de radiografias periapicais, os dentes foram tratados endodonticamente utilizando motor endodôntico Easy e instrumentados com a lima Logic 2, empregando hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2,5% como solução irrigadora. Os grupos experimentais (n=10) foram constituídos por dentes instrumentados, nos quais foi removido 1 mm da obturação abaixo da junção amelocementária, seguido da confecção de um tampão cervical de 2 mm com materiais específicos para cada grupo: GRC (resina composta nanohíbrida), GRF (resina flow), GCB (cimento biocerâmico) e GCIV (cimento ionômero de vidro). O grupo controle consistiu em dois dentes tratados, mas que não receberam tampão cervical. Posteriormente, os dentes foram imersos em solução de azul de metileno e avaliados quanto ao grau de infiltração em cada grupo após seccionamento com disco de carburundum. Resultados: A análise estatística utilizando o Teste Exato de Fischer indicou que não houve diferença estatisticamente significativa entre a resina composta nanohíbrida (RC) e o cimento biocerâmico (BC) (p>0,999), entre RC e cimento ionômero de vidro (CIV) (p=0,1789), entre RC e resina flow (RF) (p=0,3698), entre BC e RF (p=0,1698) e entre CIV e RF (p>0,9999). No entanto, foi observada diferença estatisticamente significativa entre BC e CIV (p=0,4980). Conclusão: Embora o cimento biocerâmico tenha demonstrado tendência a um melhor selamento, as diferenças não foram estatisticamente significativas em comparação com os demais materiais testados, exceto quando comparado ao cimento ionômero de vidro. Portanto, para confirmar a superioridade do biocerâmico, sugere-se um aumento no tamanho amostral (“n”) em estudos futuros.

Palavras-chave

Endodontia; materiais dentários; selantes do canal radicular
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