Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/67f81a75a953955f1737fa74
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Avaliação da capacidade antimicrobiana da associação do CO2 pressurizado ao hipoclorito de sódio 2,5% em células de Enterococcus faecalis

Yuri Gabriel Chamorro de MORAES, Gladiston Willian Lobo RODRIGUES, Laura Cesário OLIVEIRA, Natália Amanda GOMES, Rayara Nogueira de FREITAS, Renan José BARZOTTI, Antonio Hernandes Chaves NETO, Rogério de Castilho JACINTO

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Resumo

Introdução: O hipoclorito de sódio, solução com excelente capacidade de desinfecção, é amplamente utilizado e, com isso, buscas por maneiras de melhorar seu potencial antimicrobiano são recorrentes. Nesse contexto, a associação do dióxido de carbono (CO2) ao hipoclorito de sódio visa potencializar a ação dessa solução. Objetivos: Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o dano oxidativo causado em células de Enterococcus faecalis pela associação de CO2 pressurizado ao hipoclorito de sódio 2,5%. Metodologia: Inóculos de E. faecalis foram incubados a 37ºC por 24 horas e ajustados a densidade celular de 3x108 UFC/ml, inseridos em tubos Falcons de 50 ml e centrifugados para a formação de pellet, o qual foi fracionado em 60 microtubos Eppendorf, divididos em 6 grupos, cada grupo com n=10: HG3 (hipoclorito pressurizado 30 seg), HG1 (hipoclorito pressurizado 1 min), H1 (hipoclorito 1 min), H3 (hipoclorito 30 seg), SG (soro pressurizado) e S (soro). Os microtubos com os inóculos referentes aos grupos hipoclorito com e sem adição de CO2 foram preenchidos com 400μl com as soluções HG3; H3; HG1 e H1. Em seguida as soluções foram neutralizadas utilizandose tiossulfato de sódio 5%, removidas preenchendo com soro até completar o volume de 1000uL, centrifugadas para então remover o sobrenadante. Os homogenatos foram analisados quanto ao dano oxidativo lipídico pelo método TBARs, proteína carbonilada (PC) e proteína total (PT). Os dados foram submetidos à ANOVA (p< 0,05). Resultados: O grupo H1 apresentou melhores resultados quanto ao dano aos lipídios, maior dano as proteínas e diminuição da proteína total (P< 0,05). Conclusão: Conclui-se que a associação do CO2 com o Hipoclorito de sódio originou um produto com uma performance inferior em comparação ao hipoclorito sem gás e ao soro. Por isso, é indispensável avaliar cuidadosamente os efeitos de aditivos como o CO2 nas propriedades do hipoclorito.

Palavras-chave

Hipoclorito de Sódio, Dióxido de Carbono, Enterococcus faecalis
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Rev. odontol. UNESP

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