Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/67f80e9da953955ab71b5072
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Esplintagem de próteses vs. unitárias: impacto na perda óssea marginal e sobrevida dos implantes - revisão sistemática e meta-análise

André Luis Venâncio SAMPAIO, Anna Laura Pedrosa AQUINO, Hiskell Francine Fernandes e OLIVEIRA, João Pedro Justino de Oliveira LIMÍRIO, Cleidiel Aparecido Araujo LEMOS, Eduardo Piza PELLIZZER

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Resumo

Introdução: embora a reabilitação com coroas implantossuportadas na região posterior seja amplamente praticada, a orientação sobre considerações clínicas ao escolher entre coroas implantossuportadas esplintadas ou não esplintadas é limitada. Objetivo: avaliar as complicações, a perda óssea marginal (POM) e a sobrevida de implantes dentários de próteses esplintadas (PE) em comparação com próteses não esplintadas (PNE) para espaços parcialmente desdentados posteriores. Material e método: o protocolo para a revisão foi registrado no PROSPERO (ID 432295). Foram considerados elegíveis ensaios clínicos randomizados (ECR) e não randomizados (ECP) de caráter prospectivo que avaliaram o desempenho clínico de implantes dentários comparando PE e PNE em espaços parcialmente desdentados posteriores. A busca pela literatura foi realizada nas bases PubMed/MEDLINE, Embase, Web of Science e Scopus. Resultados: sete estudos foram incluídos (4 ECR, 3 ECP), totalizando 296 participantes e 594 implantes instalados (301 esplintados e 293 unitários). Para POM, não houve diferença significativa entre implantes reabilitados com PE e PNE (P = 0,39; Diferença Média Padronizada [DMP]: -0,12 mm). As taxas de complicações também foram similares entre os tratamentos propostos (P = 0,24; Relação de Risco [RR]: 0,48). No que diz respeito à sobrevida, três estudos apresentaram taxas menores que 100% para PNE, mas o resultado não foi significativo entre os grupos (P = 0,35; RR: 1,01). Conclusão: a esplintagem de prótese sobre implantes mostrou taxas de complicações, POM e sobrevida semelhantes às dos implantes reabilitados com próteses unitárias em regiões posteriores. Cabe ao profissional avaliar aspectos biológicos, funcionais, técnicos e de adesão do paciente para a tomada de decisão. No entanto, recomenda-se a realização de futuros ensaios clínicos randomizados devido ao baixo número de estudos incluídos nesta revisão.

Palavras-chave

Revisão sistemática; prótese dentária; implantes dentários
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