Introdução: Implantes dentário são o padrão-ouro para reabilitar pacientes que perderam seus dentes. Objetivo: Comparar a conexão cone Morse (CM)/abutment Ti-Base com a conexão hexagono externo (HE)/abutment Ti-base, através do método da extensometria em áreas ao redor desses tipos de implante. Método: Dois grupos (CM e HE) foram criados com 5 amostras cada em poliuretano, a partir de cópias de um manequim odontológico com um implante dentário (CM ou HE) na área do dente artificial 15 (3,75 x 11,5mm). Em cada amostra de poliuretano, na região do dente 15, um implante HE ou CM (DSP) estava presente. Em todas as amostras, extensômetros foram colados sobre as áreas mesial e distal de poliuretano em relação ao implante, e sobre a área apical-vestibular de poliuretano em relação ao implante. Abutments não angulados Ti-Base (DSP; 5,0 x 4,7 x 1,0) foram instalados em todos os implantes. Após criação de 10 coroas de zircônia idênticas por escaneamento e fresagem, elas foram cimentadas sobre os abutments Ti-Base com cimento de hidróxido de cálcio. Uma carga vertical de 100 N foi aplicada sobre a região oclusal das coroas de zircônia e a extensometria foi realizada. Análise de variância dois fatores e o teste de Bonferroni foram usados (p<0,05). Resultados: O grupo CM mostrou significantes menores valores de microdeformação nos extensômetros mesial e apical comparado ao grupo HE. Conclusão: A microdeformação nas áreas mesial e apical-vestibular das amostras de poliuretano, próximas ao implante, foi menor no grupo CM. Portanto, a conexão CM pode ser considerada mais vantajosa biomecanicamente.