Efetividade dos primers na adesão de próteses maxilofaciais de silicone: uma revisão sistemática
Henrique Ohno de SOUZA, Luiza Alvez CARNEIRO, Evelyn Cristina de Paula GONÇAVES, João Guilherme Zanutto MARTINS, Jõao Vicente CALAZANS NETO
Resumo
queimaduras, doenças infecciosas, autoimunes ou cirurgias oncológicas. Essas lesões causam alterações morfológicas na face, que impactam a aparência e funcionalidade da região afetada, de forma a ocasionar dificuldades na fala, mastigação, deglutição, sucção, audição e respiração. Objetivo: Essa revisão sistemática tem como objetivo responder a seguinte pergunta: “Qual a efetividade de diferentes tipos de primer na adesão de próteses maxilofaciais confeccionadas por silicone?”. Metodologia: Os dados foram buscados manualmente nas bases de dados PubMed/ Medline, Scopus, Science Direct, Embase e Google Schoolar. O risco de viés foi considerado baixo ao ser avaliado por meio da ferramenta de avaliação adaptada do Joanna Briggs Institute (JBI). Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, dos 448 artigos selecionados, incluíram-se 5 na presente revisão. Resultados: Entre os estudos incluídos, 1 deles afirmou que a força de adesão em amostras sem primer pode vir a ser maior do que aquelas com primer, a depender do tipo de primer utilizado. Em contrapartida, 4 artigos declararam que, de forma geral, a utilização do primer tem capacidade de promover maior força de união em próteses maxilofaciais de silicone, devido a presença de solventes em sua composição, com capacidade de atuar como agentes intermediários entre resina acrílica e silicone. Conclusão: Conclui-se que as próteses maxilofaciais de silicone apresentam maior força de união quando os primers são utilizados, de forma a potencializar a adesividade frente as melhores propriedades físicomecânicas do material.