Introdução: A perda de união entre os dentes artificiais e base de próteses removíveis compromete o tratamento reabilitador. Em particular, o conjunto dente/base confeccionado em impressora 3D apresenta menor resistência de união em comparação às resinas auto e/ou termopolimerizáveis. Dessa forma, busca-se aperfeiçoar a força de união entre dente artificial e base de prótese impressos. Objetivo: Avaliar a influência de diferentes protocolos de retenção na união entre dentes artificiais e base de prótese confeccionados por impressão 3D. Método: Incisivos centrais e bases de prótese foram modelados em 3D seguindo a ISO/TS 19736 e exportados formato .STL para uma impressora 3D. Três protocolos de união química foram avaliados: 1) resina para impressão 3D (Marketech priZma Bio Denture); 2) précondicionamento com monômero e resina para impressão 3D (Marketech priZma Bio Denture), e 3) adesivo Ivotion Bond Kit 10 (Ivoclar). As superfícies de união foram modificadas com ou sem retenção mecânica, obtidapelo preparo anatômico na área de união. Metade das amostras foram submetidas a termociclagem de 10.000 ciclos (n=8/grupo). A interface adesiva foi avaliada pela força de união no teste de cisalhamento, em MPa, e pela análise fractográfica com microscópio de luz e eletrônico de varredura. Os dados foram analisados utilizando Análise de Variância em três fatores (tratamento, retenção e termociclagem) seguido de teste de Turkey (p<0,05). Resultados: Houve um aumento significativo na força de união para os conjuntos que utilizaram o adesivo como agente de união em relação a resina 3D (p<0,05) e ao pré condicionamento com monômero (p<0,05), sem influência da retenção mecânica (p>0,05). A termociclagem influenciou no padrão de falha encontrado, reduzindo significativamente a força de união (p<0,05). Conclusão: O uso do adesivo e o pré-condicionamento com monômero aumentaram significativamente a resistência de união de dentes e bases impressas em comparação com a resina para impressão 3D recomendada pelo fabricante.