O número absoluto de pessoas com ausências dentárias continua significativamente alto devido à maior expectativa de vida atual. Pacientes reabilitados com próteses totais frequentemente enfrentam limitações na mastigação completa, podendo também experimentar alterações na fala e na autoestima quando as próteses não proporcionam segurança suficiente para realizar atividades rotineiras. Com os avanços tecnológicos, a confecção de próteses totais impressas surge como uma alternativa viável na prática clínica. Objetivo: Este estudo visa descrever a reabilitação tanto no fluxo digital quanto no convencional, além de comparar a qualidade de vida e a satisfação dos pacientes após a reabilitação. Método: Foram descritos dois casos clínicos nos quais um paciente foi reabilitado com próteses totais convencionais e o outro com próteses totais impressas, tanto na arcada superior quanto na inferior. Para comparação, cada paciente respondeu ao Questionário de Impacto na Saúde Oral (OHIP-14), em sua forma abreviada, em três momentos: antes, durante e após a instalação das próteses. Além disso, a Escala Visual Analógica (EVA) foi utilizada para avaliação da dor. Resultados: A EVA demonstrou valor zero em todos os momentos para ambos os casos. Quanto ao OHIP-14, houve geralmente uma diminuição no escore ao final de ambas as reabilitações. Conclusão: As próteses impressas oferecem uma opção rápida, permitindo a instalação provisória da montagem no paciente durante o processo, embora em ambos os fluxos não tenha sido relatada dor ou aumento do desconforto após o tratamento, pelo contrário, os pacientes relataram satisfação. No entanto, o custo ainda é mais elevado no fluxo digital, o que pode influenciar na decisão tanto do clínico quanto do paciente.