Introdução: As próteses totais convencionais podem ser fabricadas por técnicas tradicionais com polimetilmetacrilato, bem como por tecnologias digitais, como a impressão 3D. Porém, existe uma lacuna na literatura científica em relação aos efeitos clínicos das diferentes técnicas de fabricação de próteses nas funções orais diárias. Objetivo: Analisar a amplitude eletromiográfica e a força voluntária máxima de mordida de indivíduos edêntulos usando próteses totais fabricadas por diferentes técnicas: convencional(-OCD e novas - NCD) e impressão 3D (digitalização de molde - MPRINT, CPRINT) Método ou Conduta Clínica: Dezesseis indivíduos participaram de um total de 62 sessões. Esses foram submetidos aos diferentes tipos de próteses totais realizaram exames de eletromiografia e força de mordida voluntária máxima em cada grupo. Os dados foram submetidos à análise estatística considerando α = 0,05 Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre NCD, MPRINT e CPRINT durante o repouso mandibular, intercuspidação máxima e movimento de abertura e fechamento da boca (p>0,05). Foi encontrada uma diferença entre NCD e CPRINT (p=0,005) durante a mastigação de látex para o músculo digástrico (p<0,05). Não foi encontrada diferença estatística na abertura e fechamento da boca nem durante a força de mordida voluntária máxima. Assim, a atividade muscular e a força de mordida são semelhantes, tornando as próteses totais convencionais ou impressas em 3D igualmente viáveis. Conclusão: O estudo mostra que, apesar das variações na amplitude eletromiográfica entre diferentes métodos de fabricação de próteses completas, a atividade muscular e a força de mordida são semelhantes.