Introdução: As cerâmicas monolíticas após a fresagem ou injeção costumam ser monocromáticas e diferem das nuances ópticas dos elementos dentais, sendo necessária a aplicação de técnicas de coloração extrínseca para obtenção de resultados esteticamente satisfatórios. A necessidade de emprego de corantes extrínsecos gera questionamentos, levando em conta que a durabilidade dos corantes frente aos desafios do meio oral ainda não é totalmente conhecida. Objetivo: Esta revisão de literatura visa desenvolver uma análise criteriosa de diferentes estudos sobre a durabilidade da caracterização extrínseca em cerâmicas monolíticas de uso odontológico frente a diferentes desafios comuns no meio oral em curto e longo prazo. Método: Foi realizada uma análise bibliográfica de artigos selecionados através de buscas em bases de dados sobre a durabilidade da caracterização extrínseca em cerâmicas monolíticas de uso odontológico frente a diferentes desafios comuns no meio oral em curto e longo prazo. Resultados: Os estudos analisados evidenciaram que o comportamento dos pigmentos extrínsecos em condições laboratoriais são variáveis de acordo com o material empregado e o desafio proposto. Conclusão: Frente aos diferentes processamentos laboratoriais, a durabilidade pigmentação extrínseca de cerâmicas monolíticas vítreas e cristalinas se mostrou promissora quanto à escovação com dentifrícios de aproximadamente 70 RDA, uso de substâncias clareadoras e movimentos mastigatórios, porém, estudos de acompanhamento clínico são necessários para maiores esclarecimentos sobre o tema.