Pseudoanquilose por sequela de projétil de arma de fogo
Izabella Batista RAMOS, Juliana Zorzi COLÉTE
Resumo
Introdução: A pseudoanquilose envolve em sua grande maioria, os processos coronóides da mandíbula e podem ter como causa processos de hiperplasia ou lesões na região do complexo zigomático maxilar, na região de arco zigomático, processos infecciosos como miosites ossificantes, especialmente envolvendo os músculos temporais, as fibroses submucosas, que levam a uma interferência indireta na mobilidade da articulação, o que reflete em limitações na abertura bucal, e grandes danos na fala, mastigação, deglutição e fonética. Objetivo: Este trabalho possui como objetivo, relatar dois casos de anquilose falsa decorrentes de sequela de projétil de arma de fogo que corroborou a fusão do processo coronóide e arco zigomático. Caso clínico 1: Paciente vítima de ferimento por arma de fogo (FAF), há 60 dias, com queixas álgicas e de limitação de abertura bucal. Caso clínico 2: Paciente vítima de FAF há mais de 40 dias, com queixa única de limitação de abertura bucal. Resultados: Pacientes que foram acompanhados nos pós-operatório imediato e de 30 dias, revelaram recuperação de movimentos articulares e de possíveis sequelas da pseudoanquilose. Conclusão: Portanto, observa-se que a coronoidectomia é um tratamento adequado para casos de peseudoanquilose, uma vez que remove o tecido fibroso cicatricial, permitindo o funcionamento adequado da articulação temporo mandibular.