Scaffolds sintéticos na implantodontia - estimulação da neoformação óssea: revisão sistemática de estudos experimentais in vitro
LetÃcia Pupo de OLIVEIRA, Juliana Dias Corpa TARDELLI, Andréia Cândido dos REIS
Resumo
Introdução: Devido ao risco de reações imunológicas e contaminações relacionadas aos enxertos alógenos e xenógenos, os scaffolds sintéticos (SS) surgiram como uma opção promissora, capaz de promover a regeneração óssea com baixos nÃveis de toxicidade. Objetivo: Analisar sistematicamente a literatura para responder ‘’Qual é o estado da arte dos scaffolds sintéticos na implantodontia para regeneração óssea?’’. Método: Esta revisão sistemática seguiu as diretrizes do PRISMA e foi registrada no Open Science Framework. A pesquisa incluiu quatro bases de dados e a literatura cinzenta. A seleção dos artigos foi realizada de forma independente e cega pelos revisores, conforme os critérios de elegibilidade de estudos experimentais in vitro que avaliaram SS quanto à viabilidade celular, atividade de enzima fosfatase alcalina (ALP) e mineralização. O risco de viés foi analisado através de ferramenta especÃfica. Resultados: Foram encontrados 722 artigos potenciais, e após remoção dos duplicados, 709 foram avaliados na primeira fase. Desses, 22 foram selecionados para a segunda fase, e 13 atenderam aos critérios de elegibilidade e apresentaram baixo risco de viés. Os scaffolds desenvolvidos foram citocompatÃveis, produzidos a partir de polÃmeros sintéticos e/ou naturais, associados a componentes promotores da neoformação óssea pelas técnicas de eletrofiação, rotação pressurizada, polimerização in-situ, e impressão 3D. A heterogeneidade dos estudos impediu a realização da metanálise. Conclusão: Os SS são promissores por promoverem a neoformação óssea com baixa toxicidade. A depender da composição quÃmica e morfologia induzem variações na atividade osteoblástica, atividade ALP e mineralização.