Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Papel das células-tronco da papila apical na migração in vitro de monócitos do sangue periférico

Alexandre Guimarães dos SANTOS, Karollyne Santos SPIGARIOL, Letícia Martins SANTOS, Carla Renata SIPERT

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Resumo

Introdução: CCL2 é a principal quimiocina envolvida no recrutamento de monócitos do sangue periférico para os tecidos. Durante infecções de origem endodônticas, tais células se diferenciam em macrófagos e osteoclastos combatendo a infecção, mas também podendo ocasionar em doenças reabsortivas. Objetivo: Sabendo-se que as células-tronco de papila apical são uma importante fonte de CCL2, este estudo teve como objetivo investigar se tais células são capazes de exercer quimiotaxia em monócitos in vitro. Método: Para tal, o meio condicionado por células da papila apical foi obtido após caracterização morfológica e funcional. O sobrenadante foi, então, submetido à quantificação de CCL2 por meio de ensaio imunoenzimático. Os monócitos foram isolados a partir de sangue periférico humano, separados por bead magnética e semeados em insertos transwells de poros de 5 μm que foram posicionados em poços contendo o meio condicionado pelas células tronco ou células tronco semeadas. Em determinados poços foi adicionado anticorpo neutralizante para CCL2 e em outros utilizamos o CCL2 recombinante humana como controle positivo. Meio de cultura somente foi utilizado controle negativo. Após 24 horas, os monócitos que migraram foram quantificados por ensaio de viabilidade Alamar Blue. Os poços contendo células-tronco plaqueadas foram analisados através de microscópio de fluorescência. Foi adotado nível de significância de 5% para a verificação das diferenças entre os grupos. Resultados: Foram quantificados 2511,613 ng/ml de CCL2 presentes no sobrenadante das células-tronco. O sobrenadante não se mostrou citotóxico aos monócitos em nenhuma das concentrações testadas. A presença do meio condicionado e das células-tronco em cocultura foram capazes de induzir a migração em monócitos, contudo esta foi inibida parcialmente na presença do anticorpo neutralizante de CCL2. Conclusão: As células-tronco da papila apical são capazes de induzir migração in vitro de monócitos do sangue periférico e tal quimiotaxia é CCL2 dependente.

Palavras-chave

Células-tronco; quimiocina CCL2; monócitos
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