Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Internações e óbitos por neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe segundo regiões geográficas do brasil no período de 2014 a 2023

Vitor Hugo Bombarda BARROS, Fernanda Moz TRIGO, Larissa Rampani FRANCO, Ana Elisa Sgobbi DE OLIVEIRA, Milena Prado SILVA, Maria Eduarda Pessoni PIMENTA

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Resumo

Introdução: A neoplasia labial representa 30% de todos os casos de neoplasias orais. Os carcinomas de células escamosas representam o tipo mais predominante de neoplasia labial. O carcinoma espinocelular oral corresponde a 95% dos cânceres de cabeça e pescoço e é o 6º câncer mais frequente no mundo. Entre os cânceres primários da região de cabeça e pescoço, o carcinoma de células escamosas da orofaringe é um dos diagnósticos mais relevantes. Objetivo: Realizar um levantamento epidemiológico a respeito do número de óbitos e internações em consequência de neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe nas cinco regiões geográficas brasileiras no período de 2014 a 2023. Método: Estudo transversal, com número de internações e óbitos pelas neoplasias obtido por meio da base de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) vinculado ao DATASUS, no período de 2014 a 2023. Foram realizados três levantamentos bibliográficos utilizando os seguintes descritores: “Pharyngeal Neoplasms”, “Lip Neoplasms”, “Mouth Neoplasms” e “Brazil”, selecionados com o auxílio da plataforma DeCS/MeSH. A base de dados utilizada foi o PubMed e foram incluídos artigos publicados entre 2014-2024. Os resultados foram apresentados segundo representação tabular e gráfica. Resultados: O ano com maior número de internações em decorrência das neoplasias foi 2019, com 26.698 internações. O ano com menor número foi 2021 (23.562). Foi observado que a região Sudeste registrou 118.729 internações ao longo dos 10 anos estudados. A região Norte registrou 6.659 internações no mesmo período. O ano com maior número de óbitos registrados em decorrência das neoplasias foi 2018 (3.220). No período, a região que evidenciou mais óbitos foi o Sudeste, com 15.171 registros. O total de mortes no período estudado foi de 30.345. Conclusão: O nível de escolaridade e a condição financeira interferem na exposição aos fatores de risco dos cânceres bucais e de orofaringe. Profissionais de saúde devem orientar os pacientes sobre possíveis sinais e sintomas das doenças.

Palavras-chave

Neoplasias orofaríngeas; Brasil; epidemiologia
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