Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Ação do fitoterápico bauhinia forficata na interface osso/implante de ratos diabéticos tipo 2

Isadora Castaldi SOUSA, Leticia Pitol PALIN, Odir Nunes de OLIVEIRA FILHO, Victor Eduardo de Souza BATISTA, Fábio Roberto de Souza BATISTA, Doris Hissako MATSUSHITA, Roberta OKAMOTO

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Resumo

Introdução: Condições odontológicas como doença periodontal, perda óssea e maior suscetibilidade a infecções podem comprometer o processo de reparo periimplantar em pacientes diabéticos tipo 2. O uso de fitoterápicos para amenizar os efeitos da doença tem ganhado preferência popular e entre profissionais da saúde. Objetivo: Investigar efeitos morfológicos e funcionais nos ossos longos e a biomecânica periimplantar em ratos com e sem diabetes tipo II, tratados ou não com Bauhinia forficata (Bf). Métodos: 32 ratos foram divididos em 4 grupos: normoglicêmicos (NG), normoglicêmicos tratados com Bf (NGBf), diabéticos tipo II (DM2) e diabéticos tipo II tratados com Bf (DM2Bf). O diabetes foi induzido por meio de dieta de cafeteria e aplicação de estreptozotocina. Após a confirmação do diabetes, iniciou-se o tratamento com chá de Bf que perdurou por todo o experimento. Após 21 dias foi realizada cirurgia de instalação de implantes na metáfise tibial desses animais. Após 28 dias, os animais foram eutanasiados para análise de torque de remoção, microtomografia computadorizada (MicroCT) dos implantes, além de ensaio de flexão em três pontos (EMIC) e MicroCT dos fêmures. Os dados foram analisados com teste de normalidade (p>0,05%). Resultados: o torque de remoção dos implantes foi significativamente maior nos grupos NG e NGBf em comparação com DM2 e DM2Bf. No EMIC, os melhores resultados foram observados nos grupos NGBf e DM2Bf, com diferenças estatísticas significativas nos parâmetros de força máxima de ruptura e tensão à flexão. A análise de MicroCT periimplantar revelou diferenças estatísticas nos parâmetros avaliados, com os piores valores de formação óssea em contato com os implantes no grupo DM2. Na análise dos fêmures por MicroCT, foram observadas diferenças nos parâmetros de densidade de conectividade (NGBf e DM2) e número de trabéculas (NG e NGBf). Conclusão: o diabetes tipo II prejudica osseointegração periimplantar, enquanto a Bauhinia forficata demonstrou ter um efeito benéfico na condição e no desenvolvimento da doença.

Palavras-chave

Diabetes mellitus tipo 2; medicamentos fitoterápicos; implantes dentais
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