Evolução da acidez da dieta de grupos de risco durante o decorrer do tempo
Pedro Augusto Beraldo BRAGA, Vitório Eduardo Quina AGUIAR, Luiza ALTAMIRANO, Osmir Batista de OLIVEIRA JUNIOR
Resumo
Introdução: Uma das principais causas etiológicas de lesões não cariosas do esmalte e da dentina é a acidez no qual o meio bucal se encontra. Níveis baixos de pH bucal levam à desmineralização dos tecidos dentais e a maior suscetibilidade deste tipo de lesão, que podem levar a um envelhecimento bucal precoce, com maior incidência de sensibilidade dentária e danos estéticos. Objetivo: Este estudo busca alertar determinados grupos de risco, consumidores de uma dieta mais ácida, como programadores, estudantes universitários e esportistas quanto a suas respectivas alimentações e estilos de vida, de modo a conscientizá-los quanto a potenciais hábitos alimentares danosos. Métodos: Os grupos de bebidas foram separados em uma ordem semi-aleatória e sua acidez medida com o auxílio de um pHmetro de bancada. Foi então avaliado o dinamismo do pH das amostras tanto puras quanto depositadas sobre um corte de dente bovino, contendo esmalte e dentina hígidos. As alterações de pH das amostras foram anotadas de minuto a minuto, durante 15 minutos, e documentadas, de forma a criar um registro acurado da variação da acidez dos produtos estudados ao longo do tempo na cavidade bucal, estejam elas, ou não, em contato íntimo com a superfície dental. Resultados e conclusão: Neste estudo vemos que a maioria dos produtos utilizados por esses grupos de risco se apresenta com acidez capaz de desmineralizar severamente os tecidos dentários, tornando-se grande risco quando combinado com fatores como stress, apertamento bucal e máhigiene oral.