Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Queilite actínica: relato de caso clínico

Gustavo Montini CHAMMAS, Elaine Maria Sgavioli MASSUCATO, Andreia BUFALINO, Cláudia Maria NAVARRO, Eduardo HOCHULI-VIEIRA, Héric de Souza CAMARGO, Danilo PASCHOAL, Cleverton Roberto de ANDRADE

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Resumo

Introdução: a queilite actínica (QA) é uma das principais desordens potencialmente malignas orais (DPMOs), causada principalmente pela exposição crônica à radiação ultravioleta, com grande potencial de transformação maligna. As características clínicas mais marcantes são atrofia e perda de delimitação do vermelhão de lábio, principalmente inferior. Objetivo: relatar um caso clínico de queilite actínica, desde a primeira consulta, até o diagnóstico e posterior tratamento. Conduta clínica: paciente de 54 anos, pele branca, relatava uso de medicamento psiquiátrico e havia sido encaminhado ao Serviço de Medicina Bucal com queixa de “lesão no lábio que não cicatrizava”. O paciente relatava que a lesão surgiu espontaneamente há 2 anos e não apresentava sintomatologia dolorosa. O mesmo relatava também fazer uso de bebidas alcoólicas nos finais de semana, sendo extabagista há 10 anos e foi tabagista por 20 anos,tendo consumido 60 cigarros por dia durante o período. Fazia uso de prótese total superior e PPR inferior há 15 anos. Ao exame extrabucal, não foi encontrado nada digno de nota. No exame intrabucal, observavam-se placas brancas com regiões ulceradas e mucosa atrófica em toda extensão do vermelhão de lábio inferior, além de eritema difuso em palato duro. A hipótese diagnóstica da lesão do lábio foi de queilite actínica e foi realizada biópsia incisional, cujo laudo apresentou displasia moderada grau II. Por fim, foi realizada a cirurgia de vermelhectomia e o laudo histopatológico da peça cirúrgica foi de queilite actínica com área de displasia grau II nas bordas da área ulcerada. Resultados: diagnóstico de queilite actínica com área de displasia grau II, orientação do paciente quanto ao seu quadro e acompanhamento. Conclusão: salientamos a importância do diagnóstico de desordens potencialmente malignas orais e seu manejo para que se tenha o diagnóstico precoce desse tipo de lesão e seu acompanhamento e correto tratamento.

Palavras-chave

Queilite; medicina bucal; radiação ultravioleta
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