Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Fibroma ossificante periférico

Nathalia Caetano MARQUES, Elaine Maria Sgavioli MASSUCATO, Cláudia Maria NAVARRO, Héric CAMARGO, Luana Paula Borges da Costa e SILVA, Andreia BUFALINO

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Resumo

Introdução: O fibroma ossificante periférico é caracterizado por um processo inflamatório crônico não neoplásico, apresentando-se clinicamente como uma lesão fibro-extraóssea que ocorre predominantemente na maxila em papila interdental da gengiva. Sua etiologia é pouco esclarecida, mas alguns fatores irritantes são considerados como possíveis causais. Objetivo: Relatar o caso de um paciente do sexo masculino, 28 anos de idade, que compareceu ao Serviço de Medicina Bucal com queixa de “secreção na gengiva”. Conduta Clínica: Ao exame clínico, foi observado nódulo ulcerado, de superfície irregular e rósea entremeada com áreas avermelhadas, de 7 a 9 mm de diâmetro, base séssil, endurecida e indolor, na região de papila gengival entre os pré-molares superiores, lado direito. No exame radiográfico panorâmico não foram observadas alterações na região. As hipóteses diagnósticas foram de fibroma ossificante periférico e lesão de células gigantes. Como conduta, optou-se pela biópsia incisional e a partir da análise histopatológica o diagnóstico final foi de fibroma ossificante periférico. Dessa forma, o paciente foi encaminhado para o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, onde foi realizada a excisão da lesão, sem intercorrências, tanto no trans como no pós-operatório. Conclusão: Observa-se, no caso mencionado, que a lesão teve mais de uma hipótese diagnóstica, mostrando uma similaridade no seu aspecto clínico, com outras patologias. Assim, apenas os achados clínicos não são suficientes para o diagnóstico, fazendo-se necessária a biópsia da lesão. Pode-se concluir que para o correto diagnóstico do fibroma ossificante periférico é fundamental correlacionar os achados clínicos e radiográficos, a biópsia para uma abordagem diagnóstica correta e, portanto um tratamento adequado. O acompanhamento do paciente torna-se essencial por conta da alta probabilidade de recidiva da lesão.

Palavras-chave

Fibroma ossificante; biópsia; diagnóstico diferencial
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