Introdução: A ressonância magnética é um método de diagnóstico de imagem médica usada em radiologia para formar imagens da anatomia e dos processos fisiológicos do corpo. Este tipo de exame está sujeito a inúmeros tipos de artefatos que podem comprometer o diagnóstico e interferir na sua interpretação. A presença do aparelho ortodôntico fixo, pode comprometer o resultado do exame, devido a perda de sinal, aumento anormal ou distorção geométrica. Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva que necessitou realizar a remoção do aparelho ortodôntico fixo, com objetivo de realizar o exame de ressonância magnética. Método: Paciente sexo masculino, 21 anos, encaminhado via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, em prancha rígida, relatando algia em região abdominal e membro inferior direito, devido a politrauma. Após um período de internamento prolongado na UTI do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, foi realizado o pedido de interconsulta pela equipe intensivista para o Serviço de Odontologia Hospitalar para possível remoção do aparelho ortodôntico fixo. Na avalição odontológica inicial o paciente encontrava-se responsivo somente a estímulos, com abertura ocular e movimento limitado dos membros. No exame físico bucal, observou-se presença de acúmulo de placa bacteriana, biofilme lingual, ressecamento labial e portador de aparelho ortodôntico fixo bimaxilar.Resultados: Diante do caso, após o consentimento dos familiares foi realizado a remoção do aparelho ortodôntico fixo e assim permitiu que o exame de ressonância magnética fosse realizado corretamente, não comprometendo o diagnóstico e tratamento.Conclusão: Conclui-se que é fundamental a presença do cirurgião dentista na equipe multiprofissional no âmbito hospitalar, a fim de garantir o sucesso no diagnóstico e tratamento.