Introdução: O dentista se recusa, muitas vezes, a realizar atendimento a gestantes, geralmente por falta de conhecimento e mitos acerca da segurança no atendimento. A falta de assistência odontológica às gestantes pode trazer consequências, como o parto prematuro. Desse modo, é importante que os dentistas executem o processo de cuidar em saúde a esta população. Objetivo: Analisar o conhecimento adquirido de estudantes do último período dos cursos de graduação em Odontologia das universidades públicas do estado de São Paulo em relação ao atendimento odontológico de gestantes. Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, por meio de formulários digitais preenchidos no Google Forms, contendo questões sociodemográficas e questões relacionadas as características das disciplinas ao longo da graduação, bem como sobre conhecimentos acerca do atendimento odontológico em pacientes gestantes. Os dados foram tabulados por meio de uma planilha do Excel e analisados no programa JAMOVI por meio do teste qui-quadro. O nível de significância adotado foi de 95%. Resultados: Participaram do estudo 63 graduandos.30,2% dos participantes,a maioria,tem 19 anos.80,2% são do gênero feminino e 17,5% do masculino. Observou-se um baixo número de atendimentos de gestantes por parte dos alunos durante a graduação.22,2% realizaram esse tipo de atendimento. No geral,a maioria dos participantes não se sentem absolutamente confortáveis em atender esse público. Aproximadamente, 14,3% dos estudantes relataram estar muito confortáveis neste tipo de atendimento e 30,2% sentiram-se pouco confortáveis.Conclusão: Os egressos do curso de Odontologia das universidades públicas paulistas não se sentem seguros e confortáveis para realizar o atendimento dessa população, quando estiverem no mercado de trabalho.