Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Ação antifúngica dos extratos de alecrim e rosas brancas sobre C. glabrata

Lana Ferreira SANTOS, Vanessa Marques MECCATTI, Thaís Cristine PEREIRA, Lucas de Paula RAMOS, Lara Steffany de CARVALHO, Raquel Teles de MENEZES, Geovani Moreira da CRUZ, Luciane Dias de OLIVEIRA

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Resumo

Introdução: Uma das espécies emergentes do gênero Candida é a C. glabrata, espécie que vêm demonstrando resistência aos métodos tradicionais de combate às candidoses orais. Porém o uso de métodos alternativos como a fitoterapia se mostram promissores, dentre estes estão o R. officinalis (alecrim) e a R. centifolia (rosas brancas). Objetivo: Avaliar a ação antifúngica dos extratos glicólicos isolados e combinados de rosas brancas e alecrim sobre C. glabrata na forma planctônica. Material e método: Primeiramente o inóculo foi preparado e padronizado em espectofotômetro (1 x 106 células/mL). Nas microplacas foram feitas diluições seriadas de cada extrato em caldo RPMI, com adição posterior do inóculo preparado, e incubação (37°C/48 h). Em seguida aplicado o teste de microdiluição em caldo (M27-S4 do Clinical and Laboratory Standards Institute), para obtenção das concentrações inibitórias mínimas e fungicida mínima para cada extrato isolado. Para análise do sinergismo foi aplicado o teste do “checkerboard”, no qual nas microplacas foram adicionadas as concentrações diluídas dos extratos isolados a partir do valor da concentração inibitória mínima encontrada anteriormente, seguida do meio RPMI e o inóculo padronizado. Sendo a salina utilizada como controle. Após o preparo dos poços, as placas foram levadas a incubação (37°C/48h). Decorrido o tempo, a placa foi lida para aplicação do índice de concentração inibitória fracionária. Resultados: Tanto a concentração inibitória mínima quanto a concentração fungicida mínima encontrada para ambos extratos isolados foi de 50 mg/mL. Enquanto na avaliação do sinergismo, foram encontradas quatro combinações eficazes que atuaram de modo aditivo: 25 mg/mL rosas e 25 mg/mL alecrim, 12,5 mg/mL rosas e 25 mg/mL alecrim, 25 mg/mL rosas e 12,5 mg/mL alecrim, 25 mg/mL rosas e 6,25 mg/mL alecrim. Conclusão: Os tratamentos isolados e combinados mostraram efeito sobre C. glabrata na forma planctônica.

Palavras-chave

Candida glabrata; Sinergismo farmacológico; Fitoterapia.
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