A cirurgia paraendodôntica como tratamento alternativo de patologias periapicais diagnosticada por meio da tomografia computadorizada
Leonardo Alves MARIANO, Maria Victoria Vieira BOSSA, Izabela Aires MACHADO, Maria Eduarda Silva GARCIA, Mariane Trajano da SILVA, Karolainy Paloma Santos MEDEIROS, Pablo Andres Amoroso SILVA
Resumo
Introdução: A cirurgia paraendodôntica é uma técnica utilizada como opção para solucionar problemas periapicais, patologias persistentes e situações de falha no retratamento endodôntico, evitando extrações injustificadas, além disso, existem outras indicações, como a impossibilidade de acesso aos canais radiculares devido procedimentos protéticos. Objetivos: O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico envolvendo cirurgia paraendodôntica dos elementos 25 e 26 através do diagnóstico pela tomografia computadorizada. Conduta Clínica: Em 2019, o dente 26 foi submetido a retratamento endodôntico devido à presença de sintomas e lesão periapical. O dente 25 apresentava canal tratado insatisfatoriamente e sem sintomas. Após o retratamento, o paciente não retornou para controle, voltando apenas em 2022, possuindo sintomatologia dolorosa na região do elemento 25 e ao realizar um novo exame radiográfico foi possível notar presença de lesão periapical no qual havia sido realizada reabilitação protética com pino, entretanto o canal não havia sido retratado. Dessa forma, foi solicitada tomografia computadorizada para melhor diagnóstico da queixa. No exame tomográfico foi constatado presença de lesão periapical no dente 25, além de tratamento endodôntico incompleto do mesmo, assim como presença de lesão persistente na raiz mesiovestibular do 26. Visto que o paciente havia realizado tratamentos estéticos nos dentes envolvidos, além da persistência da lesão no dente 26, optamos por realizar a cirurgia paraendodôntica. Foi então realizado incisão e levantamento de retalho, apicectomia nos dentes 25 e 26, curetagem da lesão, terapia fotodinâmica, retropreparo, obturação retrograda e sutura. Resultados: No controle de 6 meses, observamos início de reparo alveolar e ausência de dor. Conclusão: Portanto, nota-se a importância do tratamento individualizado e dos exames radiográficos para acompanhamento da regressão das lesões