Avaliação tomográfica da neoformação óssea após preservação alveolar com matriz de dentina mineralizada particulada
Renato Alessandro Antunes SILVA JÚNIOR, Ana Paula de Fátima VIEIRA, Polianne Alves MENDES, Dayane Ferreira RESENDE, Vitória Netto de ALBUQUERQUE, Gabriela Rodrigues PIRES, Elton Gonçalves ZENÓBIO, Maurício Greco CÔSSO
Resumo
Introdução: A dentina e o osso alveolar possuem a mesma origem na crista neural, além de propriedades químicas muito semelhantes. Com o intuito de compensar as desvantagens do enxerto autógeno, a dentina surgiu como um potencial substituto ósseo. Objetivos: Avaliar a neoformação óssea com a utilização de matriz de dentina mineralizada particulada em alvéolos frescos por meio de análises tomográficas. Método: Alvéolos frescos foram submetidos ao protocolo Smart Dentin Grinder® (desinfecção; trituração em partículas de 300-1200 µm de diâmetro; remoção da porção orgânica por uma solução de NaOH e etanol; neutralização do enxerto com solução salina tamponada com fosfato). Os alvéolos preenchidos foram obliterados com uma membrana de colágeno e enxerto gengival livre. As análises foram realizadas em dois tempos, 5 (T1) e 120 (T2) dias após a cirurgia, por duas técnicas: linear e somatória das áreas. Resultados: A técnica linear, mostrou uma contração dimensional média do enxerto, de -0.57±0,99 mm, -0.80±0.76 mm, -0.71±0.73 mm ao avaliar o centro do enxerto à área vestibular e -0.65±1.03 mm, -0.23±1.48 mm, -0.60±1.02 mm ao avaliar o centro do enxerto à área lingual. A técnica da somatória das áreas mostrou uma redução média de -0.01±0.03 cm3 e -0.10±0.12 cm3 nos cortes coronais e -0.04±0.04 cm3 e -0.17±0.14 nos cortes sagitais do enxerto apenas e o enxerto com o rebordo, respectivamente. Conclusão: A preservação alveolar com o enxerto de dentina mostrou-se uma técnica promissora, visto que uma pequena redução dimensional foi observada.