Aumento de espessura cortical com a técnica split-crest: relato de caso clínico
Amanda Maria Possidônio FERREIRA, Rafael Ferreira GARRIDO, Agnes ASSAO, Gustavo Gonçalves do Prado MANFREDI, Idelmo Rangel GARCIA JUNIOR, Juliana Zorzi COLETE, Melyna Marques de ALMEIDA
Resumo
Introdução: As dimensões da crista alveolar são cruciais, a manutenção das suas dimensões verticais e horizontais geram uma maior previsibilidade do tratamento com implantes. A técnica “SplitCrest” (Fratura em galho verde) consiste em uma osteotomia longitudinal na crista com expansão manual com cinzel com objetivo de expansão óssea alveolar com o propósito de reabilitação com implantes em rebordos atróficos. Objetivos: Relatar um caso clínico da técnica “Split Crest”, enfatizando seus critérios, vantagens e desvantagens. Conduta Clínica: Homem, 54 anos, hipertenso controlado, portador de prótese parcial removível, compareceu para reabilitação com prótese sob implantes do espaço protético 13-22. Ao exame clínico demonstrou rebordo alveolar atrófico, com dimeções verticais suficientes porém as largura média V-P em cerca de 4 a 5 mm e perda de dimensão horizontal. Desta forma foi eleita a técnica Split-Crest para expansãode anterior de maxila. Após anestesia e incisão, a osteotomia horizontal foi realizada com piezo numa profundidade de 2mm na crista alveolar. Logo em seguida efetuou-se a expansão alveolar cuidadosa, com auxilio de cinzéis e martelo, na profundidade de 5mm. Sendo então realizada a instalação de 4 implantes distribuidos no leito receptor. E então prescrita a medicação e orientações pósoperatórias. As suturas foram removidas 10 dias após a cirurgia e o paciente segue em acompanhamento. Resultados: A técnica tem demonstrado taxa de sucesso entre 98% a 100% sendo a fratura vestibular a complicação mais comum. Quanto a sobrevida dos implantes instalados, têm em média de 94% e com índices de 86,2% a 97,5% de êxito. Conclusão: Esta técnica apresenta índice de sucesso que favorece sua aplicação clínica, porém depende da habilidade do cirurgião devido a chance de fratura da cortical que inviabilizaria a reabilitaçãocom implantes.