Introdução: A queiloscopia é uma técnica de identificação humana que utiliza características morfológicas dos sulcos labiais para fins de investigação criminal. Diferentes de outras formas de identificação, como impressões digitais e DNA, este método baseia-se nas características desses sulcos que são exclusivas para cada indivíduo permanecendo estáveis ao longo da vida. Objetivo: Avaliar a eficácia da queiloscopia na identificação de indivíduos e sua aplicação no campo forense. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foi realizada pesquisa através das bases de dados: Lilacs e SciELO. Adotaram-se como critérios de inclusão: artigos originais no idioma português, disponíveis na íntegra, que abordassem a temática, com recorte temporal dos últimos cinco anos. Foram excluídos os estudos duplicados e que não respondia ao objetivo da pesquisa. Resultados: A queiloscopia apresenta uma alta taxa de precisão na identificação, com uma concordância significativa entre os examinadores. Sua aplicação consiste na coleta de amostra, análise e classificação dos sulcos labiais, comparação e identificação. A técnica mostrou-se promissora na resolução de casos criminais, complementando os métodos tradicionais de identificação forense. Entretanto, algumas limitações foram identificadas, como a falta de padronização nos sistemas de classificação dos sulcos labiais e a necessidade de mais estudos para validar a efetividade dessa técnica em diferentes populações e condições ambientais. Conclusão: Através da queiloscopia é possível estabelecer padrões únicos e distintos dos sulcos labiais. Sua aplicação pode fornecer respostas rápidas e confiáveis, proporcionando uma forma adicional de evidência forense e auxiliando na resolução de delitos.