Introdução: Em procedimentos de exodontia que haja uma cicatrização alveolar de segunda intenção, o paciente pode ter um quadro de recuperação com dor, edemas e infecções. Diante disso, a técnica da Fibrina Rica em Plaquetas (PRF) é um biomaterial inovador e autógeno que visa trazer maior conforto no pós-operatório, devido a estimulação de fatores de reparação tecidual. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a influência do PRF no reparo alveolar, além da sua utilização e seus benefícios. Método: Realizou-se uma busca bibliográfica nas bases de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. Como critério de inclusão, foram selecionados artigos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhol, publicados entre os anos de 2019 e 2022. Após os critérios de exclusão, foram selecionados 5 artigos. Resultados: As PRFs são derivados concentrados de plaquetas, fibrinas e citocinas, que possuem elevada aceleração do processo de cicatrização e regeneração tecidual e óssea. O método de obtenção dessa técnica é simples e há diversas variações, como o L-PRF e o Sticky Bone, que podem ser utilizadas em diferentes situações. O procedimento é através da venopunção e posteriormente pela centrifugação, com uma rotação aproximada de 1.920 RPM durante 10 minutos. As suas limitações incluem o uso do sangue exclusivo do próprio paciente e a necessidade de coleta e centrifugação imediata para manter sua eficácia. Apesar de ser uma técnica nova na odontologia, ela é indicada para o reparo alveolar devido a alta taxa de sucesso nos estudos feitos. Ele promove a angiogênese, a proliferação de fibroblastos e osteoblastos, a regulação da imunidade, a redução da dor e inflamação da mucosa e a preservação do rebordo alveolar. Conclusão: Conclui-se que o uso do PRF tem uma aplicação benéfica no reparo alveolar, minimizando os danos do pós-operatório e contribuindo para resultados promissores, devido aos processos simples, com várias variantes e ampla aplicabilidade em procedimentos simples ou complexos.