Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

A maneira de lidar com os filhos está associada ao estresse dos pais?

Maria Eugênia Domingueti Rabelo RIBEIRO, César Augusto Moreira DOMINGUES, Lara Evangelista ORLANDI, Daniela Barroso Silva de OLIVEIRA, Daniela Coelho de LIMA, Gabriel Rodrigo Gomes PESSANHA, Leandro Araújo FERNANDES, Heloisa de Sousa GOMES

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Resumo

Introdução: As relações entre pais e filhos e suas influências sobre o desenvolvimento e comportamento dessas crianças tem sido objeto de pesquisa. Estudos sobre o estresse parental mostram uma associação entre problemas no comportamento e bem-estar infantil às práticas educativas parentais negativas. Objetivo: Analisar a relação existente entre o nível de estresse parental com o estresse percebido e as práticas parentais. Material e método: Foi realizado um estudo clínico transversal, no qual avaliou o estresse de pais/responsáveis de crianças de 04 a 12 anos atendidas na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Para isso foram aplicadas três escalas para analisar o estresse parental, sendo elas a Escala de Estresse Parental (EEPa), o Inventário de Práticas Parentais (IPP) e Escala de Estresse Parental Percebido (PSS-14), no qual os dados foram tabulados e foi realizada uma análise descritiva e bivariada deles, com o auxílio do software estatístico SPSS 26.0, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Participou da pesquisa 97 pais/responsáveis, sendo que a idade média deles foi de 34,98 (±0,84) anos, e a média de filhos foi de 4,73 (±0,217). O estresse parental possuiu correlação positiva e significativa com o estresse percebido (P< 0,001, rho= 0,35) e correlação negativa e significativa com as práticas parentais (P<0,005; rho=-0,30). Correlacionando o estresse percebido com as práticas parentais, pode-se dizer que também possui correlação negativa significativa (P<0,001; rho=-0,40). Conclusão: As práticas parentais têm influência direta na interação e nos padrões comportamentais familiares sendo uma variável moderadora do estresse parental, podendo elevar, atenuar ou manter os níveis de estresse. Quanto maior o nível de estresse parental, menor é a utilização de práticas parentais. Já o estresse percebido possuiu correlação positiva com o estresse parental, sendo que quanto maior for o estresse percebido, maior o nível de estresse.

Palavras-chave

Odontopediatria; Estresse psicológico; Desenvolvimento infantil.
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