Introdução: O sistema estomatognático permite a funcionalidade osteomuscular e osteoarticular. Essa relação dos componentes anatômicos, possibilitam funções como o movimento mandibular. Sua desordem resulta em problemas clínicos com possibilidade de se agravar cronicamente. Essas alterações por hábitos parafuncionais ou funcionais desencadeiam fisiologicamente o sistema estomatognático, podendo estar associada a quadro patológico como o bruxismo. Variações devido hábito psicossocial ou outro fator hereditário, afeta a articulação temporomandibular e estruturas circunjacentes, desenvolvendo uma disfunção nessa estrutura anatômica. A ação de apertar ou ranger os dentes – bruxismo – possibilita uma contração muscular, principalmente da mastigação, agravando um problema. Citado esse desarranjo, não tem uma idade específica, nem sexo, sua sintomatologia dolorosa limita a abertura oral, afeta o sistema muscular e articular da região. Indivíduos percebem sons como estalidos e crepitações por causa da redução da articulação temporomandibular. Objetivo: Consiste em analisar fatores que estão associados com a disfunção temporomandibular na atualidade, correlacionando com bruxismo. Método: Trata-se de um estudo realizado através de pesquisas bibliográficas em artigos nas bases de dados como o Google Acadêmico, Scielo e BVS. Foram encontrados 1977, nos quais 17 artigos foram selecionados. Resultados: Diante dos artigos analisados, observou-se que a disfunção temporomandibular pode estar relacionada com hábitos deletérios, capaz de se agravar devido ao bruxismo. Assim, a desordem de ambas patologias é multifatorial. Conclusão: As manifestações clínicas associada aos hábitos atuais como estresse, ansiedade e repercuções excessivas de preocupações, possibilidade de o indivíduo desenvolver bruxismo e, por conseguinte, uma desordem em sua articulação temporomandibular, provocando assim, desconforto e dor orofacial.