Introdução: O clareamento dental de consultório resulta em alto risco de sensibilidade dentária causada pelo processo inflamatório do tecido pulpar. Considerando esse efeito adverso pós procedimento clareador, a administração preventiva de analgésicos e antiinflamatórios vem sendo utilizada para diminuir ou eliminar a sensibilidade dentária. Objetivo: Analisar a eficácia de protocolos medicamentosos preventivos para minimizar a sensibilidade dentária induzida por clareamentos de consultórios. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com estudos recuperados nas bases de dados online PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Adotaram-se como critérios de inclusão: artigos completos originais no idioma inglês e português disponíveis na íntegra, que abordassem a temática e com recorte temporal dos últimos cinco anos. Foram localizados 17 achados, onde se incluiu 07 estudos conforme os critérios de inclusão estabelecidos para esse estudo. Resultados: A sensibilidade dentária pós-clareamento está fortemente relacionada a um processo inflamatório causado pela penetração de peróxidos de hidrogênio superiores a 35% e seus subprodutos na câmara pulpar. Esses radicais livres iniciam a resposta inflamatória da polpa ativando sensores nociceptivos, levando a uma dor contínua que pode durar 48 horas após o procedimento. Para tratar esse efeito adverso, muitos profissionais sugerem o uso de medicações preventivas para minimizar a sensibilidade dentária. Entretanto, a via de administração dos fármacos e o tempo de chegada à área inflamatória pode reduzir a ação dos medicamentos. Conclusão: Sendo assim, os estudos analisados indicaram que o uso de medicamentos como os analgésicos e anti-inflamatórios não interferem na incidência de sintomas de sensibilidade dentária. Contudo, destacam a necessidade de mais estudos clínicos para chegar a uma conclusão significativa.