Revista de Odontologia da UNESP
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Resumo de Congresso

Esteroide anabolizante androgênico promove dano oxidativo nas glândulas submandibulares de ratos wistar

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Introdução: Os esteroides anabolizantes androgênicos (EAA) são substâncias sintéticas capazes de promover dano oxidativo em diversos tecidos, porém os possíveis efeitos dessa medicação ainda são desconhecidos nas glândulas submandibulares. Objetivo: Análise do estado redox das glândulas submandibulares de ratos Wistar tratados com EAA. Material e método: Vinte e quatro ratos Wistar, 12 semanas de idade, foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos (n=12): grupo controle (NaCl 0,9%) e grupo EAA (cipionato de testosterona, Deposteron®, 20 mg/kg) por via intramuscular, semanalmente, por 6 semanas. Após o período experimental, os animais foram sedados, eutanasiados por exsanguinação cardíaca para coleta do sangue e as glândulas submandibulares foram removidas, limpas, pesadas, fracionadas e armazenadas a -80°C. Em seguida procedeu-se o preparo dos homogenatos glandulares, no qual os sobrenadantes obtidos foram utilizados para os ensaios espectrofométricas do estado redox, no qual foi analisado: capacidade oxidante total (COT), peroxidação de lipídios (TBARs), proteína carbonilada (PC), glutationa reduzida (GSH), capacidade antioxidante total, ácido úrico (AU), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Os resultados foram analisados pelo teste Student t não-pareado (p<0,05). Resultados: O dano oxidativo foi confirmado pelo aumento concomitante da COT, TBARs e PC após tratamento com EAA. A capacidade antioxidante nãoenzimática evidenciou maior concentração de GSH no grupo EAA, enquanto capacidade antioxidante total e AU foram semelhantes entre os grupos. A defesa antioxidante enzimática foi caracterizada pelo aumento das atividades das enzimas SOD, CAT e redução da GPx no grupo EAA. Conclusão: O tratamento com alta dose de EAA promove desequilíbrio do estado redox nas glândulas submandibulares com o aumento do dano oxidativo, o que pode ser considerado um fator de risco para o comprometimento do fluxo e composição bioquímica salivar.

Congêneres da testosterona; Glândulas submandibulares; Estresse oxidativo. 
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