Introdução: A tecnologia digital (CAD/CAM) com impressão 3D é indicada para confecção de próteses totais. Porém, há poucas evidências sobre a longevidade das resinas impressas frente a protocolos de higiene. Objetivos: Comparar a alteração de cor de resinas para impressão 3D para base e dentes após exposição a protocolos de higiene, com resinas convencionais. Método: Dez amostras de resina impressa ou termopolimerizável para base e dentes de prótese total foram submetidas a protocolos de higiene: escovação e imersão em água, escovação e imersão em hipoclorito de sódio a 0,25%, escovação e imersão em Triclosan a 0,15%. As análises de cor foram realizadas imediatamente após obtenção dos espécimes e após a simulação de 1 ano de escovações diárias de 6 minutos e imersões diárias de 20 minutos. A análise de cor foi realizada com espectrofotômetro portátil, utilizando-se o sistema de cores Standard Commission Internationale de L’Eclairage (CIE Lab). Os dados foram analisados por Wald-Test em modelo linear generalizado, com ajuste de Bonferroni com p˂0,05. Resultados: A alteração de cor foi influenciada pela interação resina (convencional/impressa) × aplicação protética (base/dente) (p=0,003). As resinas impressas, tanto para base quanto para dente apresentaram maior alteração de cor que as convencionais para base e dente (p< 0,001); a resina impressa de dente apresentou maior alteração de cor que a impressa para base (p=0,004). Não houve diferença significante entre as resinas convencionais para base e dentes (p=0,291). Conclusão: As propriedades óticas das resinas impressas precisam ser melhoradas a fim de garantir longevidade semelhante às convencionais.