Introdução: A higienização da resina com soluções químicas e o consumo de bebidas pelo paciente, favorecem alterações em suas propriedades ópticas. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar a literatura existente e responder à pergunta: bases de próteses totais obtidas por CAD/CAM são mais suscetíveis à alteração de cor em relação ao polimetilmetacrilato termopolimerizável quando submetidas à imersão em diferentes bebidas e limpadores? Material e método: A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e Google Scholar. Os artigos foram selecionados na plataforma Rayyan pelo título e resumo na primeira etapa e em seguida foi realizada a leitura na íntegra dos artigos selecionados. Resultados: A busca encontrou 1725 resultados e 5 estudos foram incluídos nessa revisão sistemática. O Corega Tabs foi o limpador que mais alterou a cor da resina fresada, seguido do hipoclorito de sódio (NaOCl) a 5,25% e do digluconato de clorexidina a 0,2%. A resina termopolimerizável apresentou alteração máxima de cor quando submetida a todos os limpadores de dentadura, seguido da resina impressa NexDent, enquanto os espécimes da resina impressa ASIGA apresentaram a menor alteração. A resina impressa apresentou maior alteração de cor quando imersa no limpador Fixodent e a resina fresada mostrou maior alteração quando imersa no limpador Polident, assim como a resina termopolimerizável. Quando imersa em Coca-Cola e suco de limão, a resina fresada apresenta maior alteração de cor do que a termopolimerizável. A termociclagem das resinas em café não causou alteração de cor nos materiais. Conclusão: Tanto as resinas obtidas por CAD/CAM, fresadas e impressas, quanto a resina termopolimerizável apresentaram alteração de cor quando submetidas a diferentes líquidos e limpadores, com resultados diversos entre os estudos.