Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Efeito da Bauhinia forficata sobre metabolismo periimplatar em ratos diabéticos tipo 2

Isadora Castaldi SOUSA, Leticia Pitol PALIN, Joyce Sayuri AKAZAKI, Fábio Roberto de Souza BATISTA, Doris Hissako MATSUSHITA, Roberta OKAMOTO

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Resumo

Introdução: O Diabetes tipo 2 (DM2) é responsável por 90% dos casos de diabetes. Complicações odontológicas, como a doença periodontal, perda óssea e aumento do risco de infecções podem prejudicar o reparo periimplantar frente a esta condição. O uso de compostos fitoterápicos hipoglicemiantes tem sido estudado para o tratamento e prevenção dessa doença. Objetivos: Avaliar o efeito de terapias sistêmicas alternativas sobre o reparo periimplantar e sobre ossos longos em ratos diabéticos tipo 2 tratados ou não com Bauhinia forficata. Material e método: 32 ratos machos adultos, foram divididos em 4 grupos: Normoglicêmicos (NG); NG + fitoterápico; DM2 e DM2 + fitoterápico. O diabetes foi induzido através da dieta de cafeteria associada à aplicação de estreptozotocina (35mg/ kg). Após uma semana foi comprovado o diabetes e iniciado o tratamento com chá de Bauhinia forficata. Após 15 dias foi realizada a instalação dos implantes na metáfise tibial esquerda de todos os animais. Passados 28 dias, foi feita a eutanásia para a realização da análise biomecânica de contra-torque, ensaio de flexão em três pontos e micro ct na medular dos fêmures. Os dados quantitativos foram submetidos ao teste de normalidade com nível de significância de 5%. Resultados: A análise de contra-torque obteve diferenças estatísticas ao comparar os NG com os grupos diabéticos e NG tratados comparados com os grupos diabéticos, com maiores valores nos grupos NG. Na análise de ensaio de flexão, a administração do fitoterápico foi significativamente mais positiva para o grupo controle e diabéticos tratados em relação aos não tratados. Já na micro ct não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, em relação ao percentual de volume ósseo e espessura do trabeculado ósseo, mas nos parâmetros densidade de conectividade e número de trabeculado obtiveram diferenças estatísticas. Conclusão: Portanto, o diabetes tipo 2 prejudica o reparo periimplantar e a Bauhinia forficata atua positivamente na etiopatogenia da doença.

Palavras-chave

 Diabetes mellitus; Medicamentos fitoterápicos; Modelos animais.
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