Propulsor mandibular no tratamento da má oclusão de classe II: relato de caso clínico
Nicole Tonin IPLINSKY, Ary dos SANTOS PINTO
Resumo
Introdução: A não colaboração dos pacientes em relação ao uso de aparelhos removíveis no tratamento da má oclusão de Classe II, principalmente assimétrica, tem sido cada vez mais relatada na Ortodontia. Isso tem levado os ortodontistas a procurarem métodos de tratamento que independem dessa colaboração. Entre inúmeros aparelhos que surgiram nos últimos anos um dos mais comuns é o aparelho de Herbst. Objetivos: Esse trabalho teve como objetivo relatar um caso clínico de má oclusão de Classe II 2ª divisão subdivisão esquerda tratado com o aparelho Herbst. Conduta Clínica: Paciente com má oclusão Classe II esquelética, terço inferior da face diminuído e perfil facial convexo. Padrão de crescimento horizontal. Incisivos superiores com inclinação diminuída e retruídos. Leve apinhamento dos incisivos em ambos os arcos, overjet aumentado. Desvio da linha média inferior para esquerda, presença de supranumerários bilateralmente na região de pré-molares inferiores. O tratamento incluiu o uso do Herbst para a correção da relação molar e da linha média inferior. Resultados: Ao final do tratamento obteve-se a correção da relação molar e canino para classe I, o que favoreceu o alinhamento dos incisivos e a diminuição do overjet. Conclusão: Então, o tratamento com Herbst se mostrou eficiente. No entanto, é importante o ortodontista conhecer seus efeitos colaterais e limitações. O controle da mecânica é de extrema importância para o bom resultado observado, também correlacionado com o diagnóstico preciso e a indicação do método correto de tratamento.