Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Microbioma oral de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva: revisão da literatura

Natália Alves de QUEIROZ, Ana Clara Souza MAGALHÃES, Vitória de Oliveira RODRIGUES, Fabrício Campos MACHADO, Thiago de Amorim CARVALHO

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Resumo

Introdução: Dadas as alterações imunológicas e sistêmicas no paciente em terapia intensiva, o microbioma oral parece estabelecer uma importante relação com infecções hospitalares. O conhecimento dos microorganismos mais prevalentes e os protocolos de controle dos mesmos são fundamentais para o cuidado integral do paciente. Objetivo: Determinar os principais patógenos que compõem o microbioma oral de pacientes em terapia intensiva. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados Pubmed e Scielo. Os descritores utilizados foram “nosocomial pneumonia” AND “oral cavity” e “oral microbioma” AND “ICU”. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos. A literatura cinzenta foi excluída. Após aplicação dos critérios, 8 artigos foram selecionados para essa revisão. Resultados: Mais de 500 tipos de bactérias já foram encontrados na cavidade oral, sendo aproximadamente 22 classificadas como dominantes. Dentre as principais bactérias destaca-se: Pseudomonas aeruginosa, S. aureus, Acinetobacter spp, Klebsiella spp, Enterobacter spp, S. pneumoniae, E. coli, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus faecalis. O microbioma oral pode variar, em se tratando de pacientes em cuidados intensivos, essa variação se dá principalmente em função da presença ou ausência de dentes. A coincidência microbiológica é alta entre placa dental e vias aéreas inferiores. Outros microrganismos podem estar presentes no microbioma oral como é o caso do Redondoviridae, associado tanto à periodontite quanto à insuficiência respiratória e Candida albicans. Em vista da diversidade de patógenos, o agente de limpeza deve ter amplo espectro, ao passo que tenha mínimos efeitos colaterais para o paciente. Conclusão: A literatura demonstra que os patógenos orais mais frequentes em pacientes críticos são bactérias gram-negativas e Staphylococcus aureus. O digluconato de clorexidina 0,12% tem se mostrado o padrão ouro para a limpeza da cavidade oral em pacientes nesses ambientes, devido ao amplo espectro e substantividade.

Palavras-chave

Equipe hospitalar de odontologia; Microbiota; Pneumonia associada à ventilação mecânica.
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