Introdução: Pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA), podem se tornar susceptíveis a infecções oportunistas e lesões orais decorrentes do curso da infecção viral, quando não devidamente tratada. Além disso podem sofrer com estigmas ainda presentes no espectro da infecção pelo HIV. Ações educativas contribuem para a redução de danos, estigmas e prevenção de agravos inerentes aos processos patológicos. Quanto mais informações de qualidade forem disponibilizadas por diferentes veículos, maior será o acesso e consequentemente, os impactos de tais ações. Objetivo: Identificar as evidências científicas presentes na literatura, a respeito da educação em saúde para as pessoas que vivem com HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, no qual um levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados: SCIELO, PubMed e Google Scholar, no período de Abril de 2022 a Maio de 2023. As palavras de busca utilizadas foram “PVHA”,“public health”, “health education” e “oral health”, acrescido do operador boleano “and”. Foram selecionados artigos dos últimos 10 anos e excluídos artigos da literatura cinzenta. Resultados: A literatura é escassa sobre a temática. Não obstante, métodos sistematizados como o modelo IMB (Information, Motivation, Behavioural Skills) são propostos e eficazes para o desenvolvimento do autocuidado apoiado em PVHA. A literatura é assertiva no papel da educação em saúde e da educação na saúde para que pacientes e profissionais se empoderem de informações que reduzam o estigma e favoreçam o acesso aos serviços. No campo da saúde bucal as ações relatadas são incipientes, apesar da percepção pelos autores sobre a demanda reprimida de PVHA em relação aos cuidados odontológicos. Conclusão: Apesar da já documentada relevância dos programas e ações educativos voltados para PVHA, ainda existem lacunas de conhecimento na literatura sobre a temática, de maneira mais importante quando se trata de ações educativas em saúde bucal seja para pacientes ou profissionais.