Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Reabilitação cirúrgica da face em pacientes com síndrome de microssomia hemifacial

Laís Sousa SILVA, Laís Inês Silva CARDOSO, Ádria Sumaia Belfort PACHECO, Meirileide Marinho BARROS, Ludmilla Serrão LOBATO, Mayana Cristine Sousa Mesquita SILVA

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Resumo

Introdução: A microssomia hemifacial, é uma anomalia congênita, de etiologia desconhecida e que corresponde a uma porção de deformidades faciais caracterizado das síndromes do 1º e 2º arcos branquiais. Apresenta ocorrência rara, acometendo aproximadamente 1 caso a cada 5.600 nascidos vivos e são formados pelas células da crista neural. É a segunda maior síndrome com presença de malformação craniofacial mais comum depois da fissura labiopalatina. Objetivo: apresentar as principais abordagens cirúrgicas em face para pacientes com microssomia hemifacial, apontando as alterações desencadeadas no sistema estomatognático por esta anomalia, expor as características clínicas, tratamentos e assim ampliar o conhecimento a respeito do diagnóstico precoce de todas as estruturas comprometidas, diminuindo assim a intensidade dos tratamentos mais prolongados. Metodologia: As pesquisas foram realizadas através de artigos, relato de casos clínicos, estudos clínicos encontrados nas bases de dados Google Acadêmico, Scielo, Pubmed, Lilacs e BVS, com o intuito de integrar estudos relacionados ao tema. Resultados: Embora a microssomia hemifacial seja complexo de se tratar, com a abordagem correta idealizada, é de suma importância a reabilitação individualizada dos pacientes através de planejamento ortodôntico, intervenções cirúrgicas para o crescimento e desenvolvimento da fala, audição, alimentação adequada, melhor convíveo social e qualidade de vida. Conclusão: A abordagem diagnóstica da microssomia hemifacial deve ser baseada através de exame físico ao nascimento do bebê, associado a exames complementares e parecer multidisciplinar, buscando assim um melhor prognóstico. O plano de tratamento deve ser individualizado de acordo com as características clínicas e queixa do paciente. O tratamento deve iniciar precocemente, ser abrangente e envolver tecidos moles e estruturas importantes acometidas. Além de levar em consideração a reconstrução funcional e estética, se faz necessário o acompanhamento até fase adulta.

Palavras-chave

Síndrome de Goldenhar; Assimetria facial; Cirurgia ortognática.
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