Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Protocolos cirúrgicos reabilitadores influenciam no desenvolvimento dos arcos dentários de crianças com fissura labiopalatina?

Ana Beatriz Vieira SILVEIRA, Eloá Cristina Passucci AMBROSIO, Mariel Tavares Oliveira Prado BERGAMO, Ana Lúcia Pompeia Fraga ALMEIDA, Simone SOARES, Cleide Felício Carvalho CARRARA, Maria Aparecida Andrade Moreira MACHADO, Thais Marchini OLIVEIRA

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Resumo

Introdução: As crianças com fissura labiopalatina iniciam o protocolo reabilitador nos primeiros meses de vida por meio das cirurgias de queiloplastia e palatoplastia. Objetivo: Analisar a influência dos protocolos cirúrgicos reabilitadores no desenvolvimento dos arcos dentários superiores de crianças com fissura unilateral de lábio e palato operadas com fechamento palatino em uma etapa e duas etapas. Métodos: Cento e sessenta e oito modelos dentários digitalizados pertencentes ao Grupo 1 (G1, queiloplastia e palatoplastia em uma etapa) e ao Grupo 2 (G2, queiloplastia e palatoplastia em duas etapas) foram avaliados. A amostra foi avaliada em Tempo 1 (T1): préoperatório 1, Tempo 2 (T2): pré-operatório 2 e Tempo 3 (T3): pós-operatório. Foram quantificadas as seguintes distâncias que contornam a superfície palatina, larguras anterior (P-P’) e posterior (U-U’) da fissura, intercanino (C-C’) e intertuberosidade (T-T’), comprimentos dos segmentos menor (P’-T’) e maior (P-T), profundidades da fissura nos segmentos menor (C’-D’) e maior (C-D). Testes paramétricos e não-paramétricos foram aplicados (α=5%). Resultados: Em G1, P-P’, U-U’ e C-C’ reduziram após a queiloplastia (T2), o oposto de P’-T’ (p<.001, p=.003, respectivamente), enquanto C-D aumentou em todos os tempos (p<.001). Em G2, U-U’ e C-C’ reduziram em T2 (p=.001 e p<.001, nesta ordem). Enquanto, P’-T’, P-T, C’-D’ e C-D cresceram em T3 (p<.001, em todos). Na comparação intergrupos, G2 apresentou os melhores percentuais de crescimento em relação a G1 (C’-D’; p=.038). Ademais, C’-D’ apresentou R2=.076, o que significa que 7.6% dos resultados podem ser explicados pela influência do protocolo reabilitador (p=.039). Conclusão: Os arcos dentários tem seu desenvolvimento influenciado pelos protocolos cirúrgicos reabilitadores. Entretanto, as crianças que tiveram o palato operado em duas etapas apresentaram o crescimento palatino mais favorável.

Palavras-chave

Fenda labial; Fissura palatina; Imageamento tridimensional.
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