Introdução: O restabelecimento da perda dental com uso de implante é algo que vem sendo muito utilizado nos últimos tempos, no entanto, o grande desafio deste tipo de abordagem clínica é a sua indicação em ossos acometidos pela osteoporose, devendo-se aguardar um tempo pós-operatório maior a fim de evitar traumas mandibulares/maxilares e insucesso no tratamento reabilitador. Objetivos: Este estudo teve por objetivo avaliar e comparar o aspecto histológico dos efeitos da doxiciclina em dose subantimicrobiana (SDD) com o risedronato de sódio, em ratas osteopênicas submetidas a implante tibial. Material e método: 42 ratas Wistar foram divididas em 6 grupos (n=7): C – Controle; C-DOX – Controle exposto à Doxiciclina 30 mg/kg/dia; C-RIS – Controle exposto ao Risedronato de sódio 30 mg/kg/mês; OVX – Controle Ovariectomizado; OVX-DOX – Ovariectomizado exposto à Doxiciclina 30 mg/kg/dia e OVX-RIS – Ovariectomizado exposto ao Risedronato de sódio 30 mg/kg/mês. A fim de induzir a osteopenia, as ratas com 80 dias de vida, foram submetidas à cirurgia de ovariectomia, e após 90 dias de indução, foram submetidas ao tratamento com DOX ou RIS, sendo que 30 dias após o início do tratamento medicamentoso, os animais foram submetidos à instalação de implante no osso tibial. Decorridos mais 30 dias do uso do medicamento, foram induzidas à morte e as amostras das tíbias foram submetidas à análise histológica de quantificação de trabeculado ósseo pela técnica do Tricromo de Masson (Pixel2). Resultados: Após teste estatístico de modelo linear multivariado, observou-se que OVX-DOX (31,3±5,01) apresentou maiores valores qualitativos de trabeculado ósseo quando comparado com os demais grupos: C (22,8±3,02), C-DOX (26,2±4,2), C-RIS (12,1±3,2), OVX (11,8±3,4) e OVX-RIS (12,3±4,1). Conclusão: Pode-se concluir que a doxiciclina em dose subantimicrobiana contribuiu positivamente na melhoria da interface osso-implante de ossos osteoporóticos.