Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Sausage technique – uma alternativa para reconstruções horizontais: relato de caso

Renato Torres AUGUSTO-NETO, Bárbara Lima MORAIS, Nádia Meneghel FUSATO, Ana Paula Kislhak Ferreira da SILVA, Mileni Buzo SOUZA, Déborah Laurindo Pereira SANTOS, Luiz Henrique Soares TORRES, Valfrido Antonio PEREIRA FILHO

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Resumo

Introdução: Os implantes dentários modificaram a maneira como a odontologia realiza a reabilitação de pacientes com perda dentária, sendo atualmente o padrão ouro para tratamento do edentulismo. Para tanto, é essencial que o leito ósseo, no qual os implantes serão instalados, tenham espessura adequada do rebordo alveolar, afim de atender às demandas funcionais e estéticas. Os defeitos ósseos extensos ou defeitos críticos associados as perdas dentais tem sido amplamente estudado, principalmente no âmbito da reabilitação implantar. O principal procedimento para restabelecimento da arquitetura ósseo local, promovendo um leito adequado para instalação dos implantes, é a regeneração óssea guiada (ROG). Existem diversas técnicas para restabelecimento da espessura óssea, entretanto a busca por intervenções que reduzam a morbidade e maximizem os resultados levaram a realização da “Sausage Technique”. Objetivo: Discorrer sobre o caso clínico de uma paciente com atrofia óssea em região anterior de maxila, que foi utilizada “Sausage Technique” para reconstrução da região e instalação de implantes. Conduta Clínica: Paciente do sexo feminino, melanoderma, sem comorbidades, compareceu desejando reabilitação implanto suportada, dos elementos 11 e 21. Apresentava ausência dos dentes referidos, bem como atrofia horizontal severa na região anterior de maxila. Aos exames de imagem e análise clínica evidenciou-se a atrófica horizontal do rebordo maxilar, assim optamos pela realização da reconstrução óssea local por meio da “Sausage Technique”. Resultados: Após realização da cirurgia com enxerto xenógeno associado a osso autógeno particulado envolvidos por uma membrana de colágeno, aguardamos 8 meses para novo exame e instalação dos implantes. Conclusão: A técnica fornece uma solução para possíveis complicações das cirurgias trazidas pelas exposições precoces das barreiras não absorvíveis, exposição óssea de enxertos em bloco, além de menor morbidade do sitio doador.

Palavras-chave

Substitutos ósseos; osso autógeno; implantes dentais.
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