Introdução: O osso é um tecido conjuntivo especializado, vascularizado e dinâmico que muda durante a vida do organismo. O tecido ósseo com remodelação mais rápida é a região dos maxilares, que pode sofrer perda óssea devido a processos fisiológicos, patológicos e traumáticos. Porém, quando lesionado, possui uma capacidade única de regenerar e reparar sem a presença de cicatrizes, mas, em algumas situações, devido ao tamanho do defeito, o tecido ósseo não se regenera completamente; portanto é necessário realizar procedimentos de enxerto ósseo. Objetivo: Descrever, através de uma revisão da literatura, o uso de enxertos ósseos e os tipos mais utilizados para reconstruir após perda óssea alveolar. Metodologia: Esta revisão de literatura foi realizada utilizando os seguintes bancos de dados: Pubmed (https: //www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed), Scielo http://www.scielo.org/php/index.php). As palavras-chave para a pesquisa textual foram: Regeneração óssea; Enxerto ósseo alveolar; Pesquisa odontológica; Odontologia. Resultados: Os enxertos ósseos são biomateriais para reconstruí as estruturas alveolares e podem ser obtidos de forma autógena ou por aloenxertos. Esses materiais possuem propriedades osteogênicas e osteocondutoras, que conferem ao tecido ósseo a capacidade de transportar células e induzir a neoformação óssea, proporcionando maior resistência ao procedimento de enxerto e maiores taxas de regeneração óssea. Conclusão: O uso de enxertos ósseos em odontologia é mostrado como um recurso muito eficaz e útil, considerando sua grande aplicabilidade em reconstruções ósseas em diversas áreas da odontologia. No entanto, mais conhecimento sobre a viabilidade e influência de biomateriais, associados ou não a enxertos autógenos, no reparo ósseo é necessário.