Etiologia e perspectivas multidisciplinares em fissuras labiopalatinas
Isabela Gertrudes BATALHÃO, Jefferson David Melo de MATOS, Jessica de Almeida COELHO, Maria Beatriz CARRAZONE, Thyago Rodrigo dos SANTOS, Camila Renata Lencioni TARANTO, Thais da Costa VINHA, Andrezza Cristina Moura dos SANTOS
Resumo
Introdução: As fissuras de lábio e palato fazem parte das anomalias craniofaciais congênitas, que incluem ampla variabilidade de condições faciais. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo revisar a literatura sobre fissura labial e/ou palatina e seus tratamentos em uma abordagem multidisciplinar. Material e Método: A base de dados PubMed foi utilizada para a busca, por meio do uso dos descritores: Fenda Labial (Cleft Lip); Fissura Palatina (Fissura Palatina); Equipe Hospitalar de Odontologia (Equipe Odontológica do Hospital); Classificação (Classificação); Embriologia (Embriologia). Já os critérios de inclusão foram: Literatura que aborda a temática em estudo, literatura dos últimos anos, idioma em inglês, estudos laboratoriais e revisão sistemática. Resultados: As fissuras lábiopalatinas são formadas na vida intrauterina e podem ser diagnosticadas a partir da 12ª semana de gestação, com exame de ultrassom. Possuem múltiplas causas, podendo relacionar-se a condições maternas como: diabetes, estresse, infecções, desnutrição, hormônios e radiação. Na grande maioria dos casos, a assimetria das estruturas faciais medianas é a principal queixa dos pacientes fissurados, onde torna-se objetivo do profissional restaurar a simetria. Por isso, é indispensável que estes pacientes sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar composta por cirurgiões-dentistas, cirurgiões plásticos, geneticistas, otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos e patologistas. Conclusão: Pode-se concluir que o tratamento de pacientes com fissuras orofaciais requer abordagem de uma equipe multidisciplinar, no entanto, mais estudos são necessários para uma melhor compreensão do assunto e análise em cada caso particular.