Introdução: O câncer é um distúrbio clonal, causado por mutações, decorrentes de alterações da estrutura genética (DNA) das células. Na presença de mutações, pode surgir uma célula doente que, ao se proliferar, causará um tumor. Objetivos: O presente estudo tem por objetivo revisar a literatura sobre as principais complicações das terapias antineoplásicas e sobre o grau de conhecimento dos cirurgiões-dentistas acerca destas complicações. Material e Método: Foi realizada uma busca bibliográfica nas principais bases de dados de saúde PUBMED (www.pubmed.gov) e Google Acadêmico (www.scholar.google.com.br), nas quais foram coletados estudos publicados de 1987 a 2020. Foram incluídos estudos laboratoriais, relatos de casos, revisões sistemáticas e de literatura, que foram desenvolvidos em indivíduos vivos. Portanto, foram excluídos os artigos que não abordassem a respeito dos principais genes neoplásicos e sua relação com as células associadas aos tumores na região de cabeça. Além disso, estudos que não direcionavam o cirurgião-dentista quanto aos devidos cuidados com esses grupos de pacientes. Resultados: O câncer é distúrbio clonal, causado por mutações, decorrentes de alterações da estrutura genética das células; cada célula sadia possui instruções de como devem crescer e se dividir. Na presença de qualquer erro nestas instruções mutagênicas, pode resultar em uma célula doente que, ao se proliferar, causará um tumor. Conclusão: Conclui-se que os conhecimentos acumulados ao longo dos anos sobre as principais características das neoplasias; sejam elas a biologia celular do câncer, mecanismo de carcinogênese, neoplasias do sistema maxilofacial e sequelas dos tratamentos antineoplásicos. Nesse contexto, foram desenvolvidos métodos que ofereçam uma melhor qualidade de vida para os pacientes com diagnóstico dessa patologia, assim como, modelos preventivos de vacinas que poderão, em um futuro não muito distante, contribuir para que essa meta possa ser alcançada com êxito.