Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Estudo comparativo entre os materiais Bonefill®, Bio-Oss® e osso autógeno na enxertia de seios maxilares: histométrica e imunoistoquímica

Déborah Laurindo Pereira SANTOS, Mileni Buzo SOUZA, Bárbara Lima MORAIS, Nádia Meneghel FUSATO, Ana Paula Kislhak Ferreira da SILVA, Cristian STATKIEVICZ, Renato Torres AUGUSTO NETO, Eduardo HOCHULI-VIEIRA

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Resumo

Introdução: Os aspectos provenientes da saúde bucal interferem diretamente na qualidade de vida das pessoas, de forma que quando estes estão relacionados a condições como a perda dentária podem impactar de forma negativa. Assim, a substituição do elemento dental perdido por meio de implantes dentais representa uma concepção de prática de saúde bucal. Todavia, a baixa qualidade óssea da região posterior da maxila, associada à pneumatização do seio maxilar e a fina camada óssea da cortical basal, impossibilita à instação de implantes dentais. Sendo assim, enxertias ósseas são necessárias para a recuperação do volume perdido. E, estudos são desenvolvimento para utilização de substitutos ósseos efetivos que sejam altertivas ao uso do osso autógeno. Objetivo: Comparar através de análise histométrica e imunoistoquímica os biomateriais Bonefill® e Bio-Oss® ao osso autógeno puro utilizado na enxertia de seios maxilares em humanos. E descrever sobre o material que apresentou melhores características, eficácia e benefícios na realização dessa enxertia cirúrgica. Material e Método: 18 seios maxilares que possuíam atrofia do rebordo alveolar da região posterior da maxila, sendo uni ou bilateral, foram selecionados. Os voluntários foram divididos em três grupos para intervenções cirúrgicas e enxertia com material proposto, sendo esses: Grupo autógeno controle; Grupo Bonefill®; Grupo Bio-Oss®. Após 6 meses, biópsias foram realizadas no sítio cirúrgico supracitado e as peças anatômicas adquiridas foram submetidas às análises direcionadas a histometria e imunoistoquímica. Resultados: A histometria apresentou maior formação óssea para o Bonefill (p<0,002) em relação ao Bio-Oss®, e maior presença de biomaterial remanescente para o Bio-Oss®. A imunoistoquímica apresentou um padrão de maturação óssea maior para o Bonefill® em relação ao Bio- Oss®. Conclusão: Dentre os limites do estudo, o Bonefill® apresentou maior quantidade de osso neoformado e menor quantidade de tecido conjuntivo medular em comparação ao Bio-Oss®.

Palavras-chave

Seio maxilar; materiais biocompatíveis; substitutos ósseos.
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