Introdução: Fungos oportunistas utilizam da fragilidade imunológica para se estabelecerem. As espécies do gênero Candida seguem este mecanismo causando infecções principalmente em pacientes diabéticos, imunodeprimidos e em pessoas usuárias de prótese. Constatada a resistência desses microrganismos a uma série de antifúngicos, inicia-se uma problemática importante. Na literatura há comprovação das atividades biológicas da Curcuma longa L. Desta maneira, a fitoterapia embasa-se cientificamente como uma alternativa para o tratamento da candidose oral. Objetivo: Avaliar a ação antifúngica do extrato glicólico de Curcuma longa L. sobre Candida albicans, Candida glabrata e Candida krusei na forma planctônica e biofilme. Material e método: Foi aplicado o método de microdiluição em caldo para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) do extrato. Para os testes em biofilmes, 200 µL/poço da suspensão do inóculo (1x107 céulas/mL) foram adicionadas em microplacas (37°C/90 min). Então, foi adicionado caldo BHI e a incubação procedeu por 48h. A aplicação do extrato aconteceu por 24h. Caldo e nistatina foram os controles, sendo n=10. Então, foi acrescido MTT (37°C/1h) e após a remoção deste, DMSO com incubação (10 min) para leitura das densidades ópticas (570 nm). Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA e teste de Tukey, sendo p < 0,05. Resultados: O extrato vegetal apresentou ação antifúngica e potente ação antibiofilme com porcentagens de redução de até 88% do biofilme de C. albicans e porcentagens acima de 45% sobre biofilme das espécies não-albicans. Conclusão: O extrato de Curcuma longa apresentou ação antifúngica e potente ação antibiofilme contra espécies de Candida.