Introdução: A doença periodontal é descrita na literatura como uma doença de etiologia multifatorial crônica que afeta os tecidos de suporte dos dentes a partir de alterações inflamatórias com associação a um biofilme disbiótico.Com o ritmo contemporâneo, o ser humano passou a enfrentar impactos emocionais atrelados a situações do cotidiano. Esse estado emocional relacionado principalmente a exigências laborais é denominado estresse psicossocial. Por essa lógica, o agravamento emocional aumenta a produção de um leque de fatores sistêmicos que podem contribuir para a progressão da doença periodontal. Objetivos: O objetivo do trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica narrativa visando descrever a inter-relação dos fatores de estresse psicossocial frente a doença periodontal. Material e método: As bases de dados adotadas para a construção foram: Pubmed e Google acadêmico, no período entre 2017 e 2022 e nos idiomas inglês e português. Resultados: Consoante a literatura revisada, foi possível observar que o alto nível de estresse pode ser um agravante que influencia nos mecanismos de resposta do hospedeiro através de sua ação no Sistema Nervoso Central, o qual modula a secreção de cortisol endógeno e citocinas pró- inflamatórias que exacerbam a inflamação do periodonto. Além disso, essa plausabilidade biológica também tem influência sobre a predisposição de bactérias especificas e sobre a alteração comportamental do indivíduo em relação a negligência da higiene oral. Conclusão: É possível concluir que os ao sistema estomatognático e colaborando com o bem estar geral do paciente.