Hemangioma bucal congênito: acompanhamento até regressão completa
Stephanie Hisami Canales KATSUYAMA, Fabio Anevan Ubiskiy FAGUNDES, Lucas Fernando de Oliveira Tomaz FERRARESSO, Mayra Frasson PAIVA, Mariana Emi NAGATA, Luciana Tiemi INAGAKI, Rodrigo Hayashi SAKUMA, Cassia Cilene Dezan GARBELINI
Resumo
Introdução: Os Hemangiomas orais são tumores vasculares benignos causados por um crescimento anormal de vasos sanguíneos que podem ser identificados desde o nascimento. Apenas o monitoramento da lesão ou manejo conservador é sugerido para este tumor devido à sua propensão à regressão espontânea em crianças. Objetivo: Relatar um caso de hemangioma em bebê de 3 meses, atendido na Bebê Clínica, da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Conduta Clínica: Paciente do sexo masculino, 3 meses e 15 dias foi encaminhado da Unidade básica de saúde, para a Clínica de especialidades infantis - Bebê clínica da UEL, com queixa de “carocinho” na boca desde o nascimento. Foi identificado uma lesão papular, de aproximadamente 0,5 cm, coloração vermelho-violácea, superfície lisa, na região de rebordo inferior no lado esquerdo, sendo hemangioma a hipótese diagnóstica. Ao responsável, foi orientado a limpeza da cavidade oral do bebê e a supervisão da evolução da lesão entre as consultas. Resultados: O caso clínico foi acompanhado com regularidade durante um ano, e nesse período, foi observado a regressão da lesão, sem intervenção cirúrgica ou farmacológica. Conclusão: É possível concluir que quando se encontra hemangioma em bebê, a conduta clínica mais prudente é o acompanhamento. Sabendo-se que a lesão é vascularizada e em paciente infantil, em sua maioria, não é preciso intervenção, pois regride espontaneamente. É necessário que os odontopediatras tenham conhecimento das características clínicas inerentes, para melhores abordagens de diagnósticos e tratamento seguro.